Epílogo - bônus.

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bônus - prólogo.

Polônia

DULCE MARIA

Eu estava hoje fazendo mais uma consulta de pré-natal, eu já não tinha mais enjoos ou me sentia mal como no início, descobri por acompanhamento que eram fases da gestação, por exemplo agora, no sétimo mês, eu já estava inchada e com dificuldades para dormi, por conta de minha barriga.

- Olhe só, ali está os seus bebês.. - O doutor que me acompanhava indagou com emoção ao mover o aparelho da ultrassom em minha ventre.

- E como estão doutor? - Enxuguei as lágrimas de emoção que se formaram no canto de meus olhos.

- Perfeitos, fortes e saudáveis. - Ele disse sorrindo para mim. - Olhe só, escute os coraçãozinhos.

A porta se abriu e dela adentrou Anahí e Luis, a loira com cara de poucos amigos e ele sorridente como sempre estava ultimamente.

- Dul.. dá pra dizer a esse idiota que ele não é o pai dos bebês e não tem motivo de toda vez estar aqui? - Ela cuspiu as palavras com raiva enquanto cruzava os braços.

- Annie.. - Chamei sua atenção. - Sabe que Luis foi a peça chave para a sobrevivência dos meu nenens, o que tem ele acompanha-os?

O doutor limpou o gel, e me levantei da maca apoiando-me com cuidado.

- Eu não ligo que ela me odeia Dul.. só a sua opinião me importa. - Luis agora falou com a nariz em pé, Annie revirou os olhos.

- Não adianta ficar rodeando despacho, que eu saiba Dul deixou bem claro que é grata, mas não quer nada com você.. portanto já pode se retirar.

Minha amiga veio até mim me ajudando a ajeitar para que pudéssemos ir.

- Eu aconselharia que se resolvessem para não provocar estresse e gastura em senhorita Maria, gestação normal já requer cuidados extremos, de trigêmeos então, toda atenção é pouca. - Doutor Romero brandou interrompendo a breve troca de farpas.

- Desculpa doutor.. é que esse bundão realmente acha que é pai de meus sobrinhos.

- Chega Annie. - Eu disse cansada disso. - Já deu.

Quando escutei-a mencionar o pai de meus filhos meu coração bobo involuntariamente disparou, ultimamente eu estava tentando esquecer tudo que resultou no meu quase aborto espontâneo.

Ele estava bem onde estava, não sabia muito sobre desde o dia que deixei aquela sala, mas sabia que Riane e ele estavam construindo uma bela família.

Flash Black on

Ignorei o elevador e desci trocando as pernas pela escadaria, correndo como podia, segurando no corrimão e pedindo internamente que chegasse logo embaixo.

Meu queixo tremia e meu choro não podia ser controlado, meu cabelo cobrindo boa parte de minha face e quase tampando por inteiro minha visão.

Quando cheguei ao fim a grande entrada vi movimentação por trás e uma voz ao fundo gritando meu nome, o desespero bateu em mim e o único que queria era deixar aquilo tudo, deixar minha dor enterrada ali.

Segurando meu ventre com a mão em concha, corri para atravessar a rua e meus saltos me fizeram esparramar-me no chão, foi tudo muito rápido, me encolhi gritando de dor enquanto rolava no chão.

- Me ajudem.. por favor.. - gritei desesperada, com medo.

Assustei-me quando vi um rosto conhecido se abaixar a minha frente.

Paixão Obsessiva | 1° temp.| Vondy {EM REVISÃO.}Onde histórias criam vida. Descubra agora