Capítulo 42 - Dragon King and lady in blake.

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POR Christopher.

Sai dali o mais depressa possível, minha cabeça já trabalhava a mil por hora.
Vamos com as seguintes pistas.

Primeira: Sinais nas testas das vítimas.

Segunda: Assassinatos com requintes de crueldade.

terceira: Duas mulheres.

quarta: Vestes; Roupas escuras.

Tudo isso não precisaria nem ser visto ou analisado para eu saber quem era, eu sabia quem fazia as coisas desse jeito, só por diversão, e não julgo pois passei por uma fase imatura que fazia o mesmo, a única diferença é que eu não fazia questão de deixar rastros.

Alfonso com certeza também sabia quem era as envolvidas nisso e por isso chamou a mim para tentarmos passar um pano encima da situação. Em casos comuns ele não me solicitaria em um dia que eu não estivesse exercendo.

Enquanto dirijo varias possibilidades passam em minha cabeça, e estudo todas elas com extrema cautela. Massageio minha têmporas sem um pingo de paciência.

Quando chego no local do crime, faço uma pequena análise apenas com uma corrida de olhos. Tudo estava em estado detestável, o estrago parecia ter sido feito com muito ódio, nada que me abalasse mas que talvez me surpreendesse, será que teria sido quem eu achava que tinha feito aquilo tudo?

Jornalistas, paparazes juntos com alguns curiosos já estavam com suas câmeras apontadas para os falecidos, loucos para um machete de primeira mão do dia seguinte.

A descrição do local era um pouco peculiar eu diria. Havia sangue em todo o local, os caixas estavam estourados com dinamites, as notas espalhadas por todo o lado e um detalhe feminino me chamou a atenção, em muitas delas havia marcas de batom com tonalidade vermelha, como se tivessem carimbado com um beijo.

Coloquei minhas luvas e chamei dois de meus companheiros para esse tipo de caso, ultrapassamos a faixa que cercava o local e adentramos para o cenário.

Alfonso estava ali parado enquanto um dos chefes da autopsia tirava foto da maneira dos corpos, da cena real do crime, ao me avistar meu amigo veio até mim, claro me tratando formalmente como sempre fazia quando estava-mos em público.

- Olá detetive. - Me cumprimentou com um aperto de mão.

- Oi delegado, o que temos aqui em?

- É o quero descobrir também.

- Pode vim aqui um minuto? - Ele me chama em um canto e abaixa o tom de voz. - Sabe por que te chamei não sabe?

- Claro que sei.

- Elas estão passando dos limites, não sei até quando vou conseguir segurar a barra Dragão. - Ele pausa os olhos na cena e se volta para mim. - Sei que tem dedo de Anahí no meio, como sei que tem da dama de preto.

- Eu vou tentar da um jeito..

- Elas parecem querer escancarar que tem o poder pra isso, isso não é legal.. se eu não tiver de plantão e outro delegado pegar o caso você já sabe..

- Eu sei porra, mas não é como se eu tivesse controle desse caralho de situação. - Trinco o maxilar com raiva dessa merda de irresponsabilidade, as duas poderiam ser presa.

- As deixam o rastro que querem, mas se o jornal ou a polícia descobrir que os casos correntes são assim vão trabalhar e espalhar esses casos até pega-las. Você deveria dar uma dura nelas, elas trabalham pra você Ucker. - Eu via que o desespero não era só meu, eu sabia que também o interessava que Anahí, a loira irresponsável se mantesse bem, ele a amava, ele tinha um fraco por pessoas fora da lei, seus amigos também não serviam o mesmo que si, inclusive eu.

Paixão Obsessiva | 1° temp.| Vondy {EM REVISÃO.}Onde histórias criam vida. Descubra agora