Diana

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Depois que ajudei a Ruby a se arrumar para sair com o Moody, eu e Anne formos para casa juntas, no caminho Jenry nos parou e perguntou se queriamos uma carona

Anne recusou dizendo que precisava andar um pouco e disse que eu poderia ir, relutei um pouco mas acabei aceitando

Quando Jenry parou na porta da minha casa eu desci da moto e entreguei o capacete para ele

- muito obrigada pela carona Jenry- sorri tímida

-que nada minha deusa, nada que você me pessa sorrindo que eu não faço chorando

- mas eu não te pedi- falei em tom de brincadeira

- ah,corrigindo, nada que meu coração não pede sorrindo que eu faça sorrindo mais ainda- deu um sorriso irônico

- Você não existe Jenry- rirmos

- Você que não existe minha deusa, uma beleza dessa não deve ser deste mero mundo

- esta me deixando com vergonha Jenry, mas obrigada

- não pararei de dizes quanto és bela minha deusa, desda primeira vez que a vi eu não consigo parar de admirar sua beleza

-oh Jerry, não fala assim

- eu sei que não podemos ficar juntos e nem ao menos pensar em tal coisa, mas meu coração não me obedece e não paro de desejar você Diana- disse com um tom baixo mas triste

- eu sei Jerry, também sinto o mesmo, e queria poder ficar com você, mas não podemos, se você quiser, me espere ate sair de casa e não depender mais dos meus pais, porque ai sim, poderei ser sua, de corpo e alma, não apenas de alma como agora

- esperarei com toda certeza, mas posso te pedir uma coisa?

- claro que sim

- posso te dar pelo menos o primeiro e último beijo?- perguntou quase que implorando

- sim, pode- sorri, Jerry sorriu e se apoiou sem sua moto, me puxou devagar pela cintura

Quando estava perto ele olhou em meus olhos e o resto do meu rosto, como se quisesse guardar cada detalhe

Uma de suas mãos foi ate meu rosto e com as pontas dos dedos fez um carinho delicado, como se fosse um reflexo eu fechei os olhos

- Você é tão linda, Diana, eu faria de tudo para te chamar de minha- eu dei um sorriso ainda de olhos fechados e esperei ansiosa

Quando os lábios de Jerry colaram nos meus, eu quase que perdi as forças, uma de suas mãos apertava minha cintura enquanto a outra mergulhava em meus cabelos

Seu beijo foi calmo, mas com necessidade, como se vivesse por conta disso

Minhas mãos estava segurando sua jaqueta de coro com força, como se ele fosse sumir de uma hora para outra

Mas quando a mão que estava em meu cabelo foi para minha cintura, meus braços envolveram o pescoço dele e meus dedos percorriam o cabelo curto de Jerry, eu estava completa, me sentia livre e que ali naqueles braços era meu lugar no mundo

Quando nos afastamos por falta de ar, eu coloquei as mãos em seu rosto e sorri

- Você é o meu mundo

Ele sorriu e depositou mais um beijo em meus lábios

- Você é minha vida

O abracei me segurando para não chorar, não queria deixá-lo, queria subir em sua moto e sumir

Mas não posso fazer e também não posso tê-lo

Quando nos afastamos e nos despedimos, entrei em casa torcendo para minha mãe não ter visto, mas por sorte ela estava na cozinha com minha irmã preparando a janta e meu pai em seu escritório trabalhando como sempre

Subi as escadas correndo, joguei minha mochila na cama e corri para o banheiro

E no único lugar que eu me permitia chorar era no chuveiro,com a cabeça debaixo da Agua eu chorei e chorei mais

As lagrimas nem escorriam mais, era apenas a água do chuveiro em meu rosto e meus soluços, e deixei aquela dor de ter que ser a filha perfeita e não decepcionar os pais gananciosos

Que querem a todo custo que eu me case com alguém de status,e poder, que não aprecia o verdadeiro amor

Tenho sorte de viver em um século que o casamento não é obrigado

Desabei na cama e dormi de imediato, mesmo sem ter jantado, minha fome sumiu, adormeci e sonhei com o Jerry.

Anne's Little WorldOnde histórias criam vida. Descubra agora