Amores Em Seul - 러브 인 서울 [Livro I] COMPLETO

Prólogo

Boa Tarde pessoas!!! 

Essa é a última postagem antes do grande dia! Ansiosa é meu segundo nome ultimamente! 

Não esqueçam de comentar, votar e mandar para as amigas sofrem juntos. Nada melhor que uma sofrência compartilhada... hahaha 

Tenham uma leitura mara e eu volto dia 20!! 

Beijooos 

Obs: prólogo feito em colaboração com a Binha-Cibelle .

Em mim não há nem traços da perfeita felicidade que sentia cinco minutos atrás.

Tinha acabado de pisar em casa e ver meus amigos depois de duas semanas perfeita com ele.

E então, uma bomba foi jogada no meu colo.

Não, no meu colo não. Foi bem na minha cara.

No primeiro segundo senti certa raiva por ela ter feito isso, mas no segundo depois, tudo o que conseguia pensar era nos motivos que a levaram fazê-lo: a dor que ela teve ter sentido, todo o sofrimento que guardou para si, em silêncio, enquanto eu estava na minha bolhinha de amor, sem ao menos notar o que acontecia com ela.

Que tipo de amiga eu sou? Que tipo de monstro ignora os sinais da melhor amiga? Que nível de insensibilidade me levou a não perceber nada?

Nas minhas mãos segurava um cachecol rosa e uma caixa de chocolate que tinha comprado para presenteá-la, mas que agora não precisaria mais. O tecido pouco a pouco se amassava, e fazia o máximo para que a caixa não se desfizesse em meus dedos.

Porque não era só eu.

A expressão dos meus amigos refletia a minha, e pior, a dela, a outra pessoa na sala que sustenta no olhar os mesmos sentimentos que se encontram no meu, a mesma dor, a mesma culpa.

Tenho certeza de que por sua cabeça se passam os mesmos questionamentos meus, que me pergunto como não reparei antes os olhos tristes, ou sua voz melancólica quando me ligava.

Se tivesse aqui teria conseguido impedir? Acho que não. Se nem o homem que ela ama conseguiu isso.

Senti os braços dele me envolvendo, mas nem o conforto deles e seus lábios tocando o topo da minha cabeça ajudaram a aliviar o peso no meu peito.

Do outro lado do recinto quase a mesma cena se repete. Mas, ao contrário de mim, a outra mulher na sala, duas do que deveriam ser três, rejeita o abraço antes mesmo que o homem ao seu lado, cujo olhar grita desculpas, tenta lhe dar.

Ela se levanta e sai na direção dos quartos.

Não sem antes deixar ouvir um som que sei que, tentou a todo custo reprimir sem sucesso. Um soluço dolorido que reverbera em todos os nossos corpos.

— Eu quero ir embora. - Me viro para ele, já voltando na direção da porta.

Se ele me perguntasse para onde, eu não saberia responder. Talvez para um mundo em que promessas não possam ser quebradas. De novo.

Eu e minha amiga estávamos na fase mais feliz das nossas vidas, mas não estava completa, não mais.