Capítulo 23 - O que você quer?

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Boa Noite

No último cap esquece de postar mais personagens. Só lembrando que não é CASAL, apenas estou mostrando de dois em dois.

 Só lembrando que não é CASAL, apenas estou mostrando de dois em dois

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Tenham uma leitura mara

Beijos

Beijos

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Foi informação demais para um curto espaço de tempo, ainda mais para quem demora duas horas para ficar cem por cento acordada

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Foi informação demais para um curto espaço de tempo, ainda mais para quem demora duas horas para ficar cem por cento acordada.
Na minha frente Belle soluçava entre o choro repetindo que não tinha sido ela e que não devia ter falado aquelas coisas com o Ji.
Meu coração apertou, não a via assim desde o...
Dava para ver estampado no rosto da minha amiga que o Ji não era qualquer um para ela. Na verdade, estava estampado desde o segundo que a vi olhando para ele quando saímos do elevador.
Encarei a Line que me olhava querendo saber o que fazer.
— Fica com ela, já volto.
Levantei antes que ouvisse seus protestos, peguei meu casaco e agarrei o tecido do terno do Han que estava no corredor tentando ligar para alguém, o puxando para dentro do elevador.
— Para o seu apartamento. Agora. – Apontei para o andar que precisava da sua senha.
— Nina, talvez fosse melhor deixar o Ji se acalmar.
Apenas olhei para ele sem muita paciência o fazendo engolir seco e apertar os números.
As portas se abriram e pude ver uma ampla sala com sofá e uma TV enorme, que por um segundo me fez questionar como ela entrou aqui.
Segui o Han até chegarmos em uma segunda sala agora com uma mesa comprida e chique que ficava do lado de uma cozinha que parecia mais profissional que de uma casa comum.
Atrás da larga ilha, Doyon ainda um pouco sonolento colocava um pouco de arroz na boca, quando me olha. Demorou uns dois segundos para ele perceber que era eu e que estava usando apenas uma calça de moletom. Foi quando ele começou a tentar tampar o corpo sem graça.
— Nina?!
Fingir não dar atenção pra sua parcial nudez, mas Senhor. Respira fundo, Nina. Doyon, tu és gostoso!
Ele é magro, mas, olá bíceps.
— Doyon! – não olha demais Nina, não veio aqui para isso.
Me viro para o Han tentando manter minha expressão irritada e deixar a malicia que passou pela minha cabeça bem escondida.
— Aonde?
Mas antes que Han pudesse me responder, um som alto de algo quebrando ecoa pela casa fazendo nós três olharmos na mesma direção.
— Siga o som de coisas sendo destruídas – apontou para a escada.
Não foi nada difícil achar o quarto do Ji. Do lado de fora pude ouvir baixos choramingo que fizeram meu peito se apertar. Por um segundo fiquei bem irritada com a minha amiga por ter o tratado tão mal.
Ji era uma pessoa boa, não merecia o que estava escrito naquele artigo e mesmo que não fosse a Belle a ter escrito aquilo, - eu tinha certeza que não - ela falou aquelas palavras, e ele não merecia a forma como ela tratava ele na nossa frente.
Respirei fundo e bati na porta com firmeza, mas ele não responde, bato de novo e nada, a terceira vez uso de uma força desnecessária que balança toda a porta, mas que dá resultado.
— Vai embora, Han, não quero falar com ninguém.
— Não é o Han. – Respondi um pouco seca
Ele não respondeu. Demorou um pouco mas comecei a ouvir seus passos arrastados até a porta, o som da tranca se abrindo e então pude vê-lo pela fresta que abriu, olhando para baixo, com a cabeça escorada no braço. Ainda assim a vermelhidão do seu rosto era visível.
— Belle nem ao menos teve a decência de vir ela mesma falar comigo. – O resmungo pareceu ser mais para si mesmo.
Respirei fundo duas vezes para não dar um soco na cara dele.
— Pega uma máscara, óculos e um boné. Você vem comigo.
— Não vou a lugar nenhum – disse entre dentes.
Senhor, me dê paciência porque se me der força eu estrangulo ele.
Segurei seu rosto fazendo-o olhar para mim ignorando seus olhos vermelhos e o olhei com firmeza.
— Nossa, me desculpa. Devo ter perdido a hora que perguntei se você queria. – disse com ironia, franzindo o cenho no final — Anda logo! Vou te esperar lá em baixo.
Soltei-o e dei dois passos indo para a escada quando parei olhando para ele.
— Não me faça voltar aqui. – disse entre dentes.
Quando desci, Doyon tinha colocado uma blusa e o Han me olhava preocupado, mas antes que ele perguntasse, os passos pesados do Ji descendo chamaram sua atenção. Passou por nos sem olhar e chamou o elevador. 
— O devolvo em algumas horas. – Sorri seguindo o mesmo caminho que o Ji tinha feito. — Com muita sorte, vivo.
— Não quero falar com ela. – Resmungou quando parei do seu lado.
— Você não vai falar com ela – entrando no elevador me estiquei para apertar o botão do térreo —, vamos dar uma volta.
***
Ji ficou o tempo todo olhando para a janela tentando esconder que estava chorando por debaixo dos óculos e da máscara, o que tornou o silêncio dentro do táxi ainda mais pesado por todo caminho.
Sou péssima para consolar pessoas e não faço ideia do que falar para ele, se devia abraçá-lo, ou simplesmente dizer que ela não escreveu aquele maldito artigo. A Belle poderia estar agindo como uma megera com ele, mas aquilo estava na lista de coisas que seu caráter nunca permitiria fazer, porém duvido que ele acreditaria em mim, por isso estou arrastando-o comigo.
Estávamos quase chegando quando sinto meu celular vibrar com uma mensagem do Tae.
Tae: Onde você está?
Você: Tive um problema em casa.
Você: Estou bem, mas acho que só vou conseguir ir na parte da tarde.
Tae: Não se preocupe, cubro você aqui. Mas está tudo bem mesmo?
Você: Sim, mais tarde te conto tudo.
Tae: Tudo bem.

Ji me olhava um pouco desconfiado, mas não disse nada apenas voltou a encarar a paisagem.
O carro parou e o vejo o mesmo olhar enquanto saia atrás de mim.
— Não posso entrar aí. – Apontou para o prédio do jornal onde a Belle trabalha.
— Foi por isso que pedi para vir de máscara, boné e óculos, gênio! – sempre fui ríspida assim com as pessoas?
Parecendo um pouco incomodado, ele abaixou um pouco o boné, ajeitou o óculo e veio andando do meu lado.
— Por que me trouxe aqui? – perguntou depois que entramos no elevador.
— Por que se eu simplesmente te falar que a Belle não escreveu aquilo você não vai acreditar, vai?
— Provavelmente não. – Enfiou as mãos dentro dos bolsos da jaqueta preta. — Foi ela quem fez a entrevista, Nina.
— E você nunca ouviu sobre delegar serviços, bonitão? – revirei os olhos saindo quando a porta abriu no quinto andar.  — Não me faz dar razão pra Belle e te chamar de menino mimado.
Ele faz uma cara realmente feia com o que falo, mas eu retribuo no mesmo tom quando já estamos entrando na recepção do jornal. Jimin estava sentado no sofá olhando para o celular. Ainda bem que a Line não fez muitas perguntas quando pedi o número dele no caminho para cá.
— Oi, Jimin. – Ele sorri enquanto se levantava.
— Senhorita Nina. – Fez uma reverência.
— Não precisa do "senhorita", Jimin. – Fiz uma reverência de volta — Você pode, por favor, dizer a esse idiota aqui – apontei para o Ji que estava um pouco encolhido do meu lado — como foi a entrevista e quem foi que escreveu aquelas coisas.
Depois de cumprimentar o Ji tenso e formalmente, Jimin explicou como o jornalista responsável pela entrevista tinha sofrido um acidente e que eles apenas foram até a empresa ler as perguntas já pré-definidas, que por sinal não mencionavam o Ji. E que a única coisa que fizeram foi gravar e anotar as respostas do Han.
Como o repórter que iria escrever ainda estava no hospital, eles passaram pra uma outra jornalista que ele não conhecia direito e nem a Belle. Nenhum deles chegou perto disso até que saísse no site do jornal hoje.
Depois de ouvir cada palavra com cuidado, sem interromper o Jimin, a única coisa que o Ji pediu foi para que ele mostrasse para ele quem daqueles na sala sido o jornalista em questão. Demorou um pouco, mas quando o Jimin apontou um cara alto com uma pequena protuberância na barriga e óculos grossos, Ji se encolheu um pouco mais dentro do boné.
— Obrigada, Jimin. – Ji segurou a mão dele fazendo uma reverencia — Agora preciso concertar um erro horrível que cometi.
Tirou o boné passando a mão no cabelo já desbotando para um castanho avermelhado bem diferente do vermelho forte de quando o conheci, e o colocando de volta.
Depois que agradeci, estávamos virando para ir embora quando o Jimin me chama.
— A Belle ligou falando que não viria hoje, que estava se sentindo mal. — Seus olhos passaram de mim para o Ji — Ela está bem?
— Ela vai ficar. É apenas uma gripe pela mudança de clima. — Minto.
Nos despedimos e voltamos a seguir com o silêncio pesado até que saímos do prédio.
Ji estava pronto para ir atrás da Belle implorar por desculpas no momento em que passamos pelas portas, mas antes que ele o fizesse agarrei seu braço e comecei a puxa-lo até a primeira cafeteria que vi. Estava faminta.
— Nina, tenho que ir falar com ela. – Tentou puxar o braço, mas não deixei que soltasse. Desde quando eu sou tão forte ao ponto de conseguir segurar um homem com quase o dobro da minha altura? Nunca se deve subestimar o poder da minha fome.
— Para quê exatamente? – arqueei a sobrancelha parando de andar.
— Para quê? – disse um pouco nervoso tirando o óculo — Para pedir desculpas, por ter sido um idiota, grosso.
Corre para as montanhas, Ji. Corre sem olhar pra trás, é o que quase digo, porém me refreio. Se ele continuar assim, vai sofrer na mão da Belle.
— Isso é verdade, você foi mesmo bem babaca. – Respondi olhando para a cafeteria que estava a alguns metros de nós na esperança de que ele não lesse meu olhar. — Mas estou faminta e você vai pagar o café.
Soltei seu braço dando alguns passos, mas parando quando vi que ele não me seguiu.
— Olha por esse lado, Ji. – Me virei encarando seus olhos que estavam começando a perder a vermelhidão — Você pode me deixar aqui e ir correndo para ela pedir desculpas – soltei um ar pesado —, tenho certeza de que ela vai te desculpar, até porque está se sentindo horrível por ter tratado você daquela forma deplorável. Mas aí vocês vão voltar aonde tudo estava. Se pegando as escondidas, que por sinal não era tão escondida assim quando se geme daquela altura.
Senti meu estômago rodar lembrando do dia que a única coisa que queria era uma água no meio da madrugada e fui obrigada a ouvir "ai, Ji, mais forte". Depois desse dia sempre levo água para o quarto. 
— Ou, você pode vir comigo e sair do status de "vizinho que eu pego", para namorado.
Piscou algumas vezes parecendo demorar um pouco para absorver o que tinha falado, mas não demorou muito para entrar comigo no café.
— Porque quer me ajudar, depois das coisas que falei para ela?
— Porque estava com raiva, e com razão. Isso não te faz uma má pessoa. Não é como se você batesse nela.
Do meu lado Ji dá um sorriso malicioso que me faz arrepender no exato segundo que abri a boca.
— Ah! – lhe dei um empurrão de leve — Não precisava saber disso! Eca.
— O quê? Não disse nada! – e o maldito sorriso ainda estava ali.
— Sério? Está praticamente escrito em neon na sua testa agora. – Fiz uma cara de nojo me aproximando do balcão. — Como faz para tirar essa imagem horrorosa da cabeça agora?
Fiz meu pedido ainda ouvindo as risadinhas do Ji atrás de mim. Peguei meu pedido, e sentei um banco preto que tinha a mesa de frente para a janela no segundo andar.
— E como a gente começa? – Ji perguntou se sentando do meu lado com um café e um bolinho — Não deveria me desculpar?
— Claro que vai se desculpar, você não é um idiota, mesmo que ela seja. — Suas sobrancelhas quase juntam com a raiz do cabelo. — Mais de uma década de amizade me dá o direito de dizer essas coisas dela. Não a você. – O apontei colocando um pedaço de bolo de chocolate na boca, sentindo aquela delicia divina derreter na minha boca. — Vamos começar por aí, o seu pedido de desculpas.
— Devo levar flores?
— Não. Meu Deus, vocês... — passo a mão no rosto, exasperada — Vocês dois só sabem transar, é isso?
— Como assim? — _ele pergunta meio confuso e sem graça.
— Você realmente só deve saber as posições que a Belle gosta. — Falo mal acreditando que as palavras saem da minha boca. — Enfim, deixa pra lá... Só não para as flores. Estava pensando em outra coisa. – Tomei um pouco do cappuccino de chocolate.
— O que? – ele estava tão nervoso que o deixava até fofo.
— Um jantar. – Tombou um pouco a cabeça — Chama ela para um jantar romântico como pedido de desculpas, mas não apenas isso...
Deu uma risadinha apontando para minha boca.
— Está sujo de chocolate.
Falei um obrigada com a boca cheia de bolo limpando com o guardanapo.
— Você sempre come tanto assim? – arqueou a sobrancelha olhando para o que tinha pedido: dois pedaços de bolo de chocolate, um bolinho e outras coisa que só ouvi o cara falando chocolate e pedi.
— Quer a minha ajuda ou não?
Não pergunta se ele está insinuando que você está gorda, não pergunta, não pergunta, não pergunta.
— Claro que quero! – levantou os braços na defensiva. — Jantar e o que mais?
Respirei fundo reprimindo desejos assassinos pelo bem da minha amiga.
— Bem, se a Belle quer apenas sexo com você, dê tudo, menos sexo.
— Esse é o seu conselho? – seus ombros caíram um pouco, decepcionado.
— Não menospreze o plano. – Chutei sua canela o fazendo grunhir e se encolher para passar a mão no local. — A Belle já sofreu demais. E antes que me pergunte, não, não vou contar. Ela vai fazer isso na hora dela. Só que isso a fez se fechar quando o assunto é relacionamento, confiar em um cara que ela esteja interessada. Sexo, esse é o caminho mais fácil para ela. Sem apego, sem sentimento, enfim, sexo casual. E eu vou parar de repetir isso tão alto porque as pessoas estão me olhando estranho.
Me encolho na cadeira diminuindo meu tom consideravelmente, o que faz o Ji rir.
— Então você precisa ter paciência, se aproximar devagar, deixá-la se abrir na hora dela, e o sexo nesse cenário, não vai ajudar.
Seus olhos se perderam por um tempo nos carros passando na rua e depois de um grande gole no café voltou a me olhar.
— É assim que vocês se sentem, não é? — ele pergunta passando a mão na nuca.
— An?
— Quando um cara trata vocês como um objeto, não corresponde aos sentimentos de vocês e as trata como objetos descartáveis.
Balanço a cabeça positivamente tentando descobrir de onde saiu essa epifania dele.
— Bem – suspirei desviando olhar dele — deve ser.
— Deve ser? – mesmo sem olha-lo podia sentir sua voz um pouco em choque.
Entendi ele achar aquilo um tanto estranho, é realmente difícil achar uma mulher que nunca se apaixonou por um idiota que apenas a usou.
— Na verdade nunca estive do outro lado.
— Você nunca se apaixonou por ninguém? Nunca? – Ji me encarava com a boca ligeiramente aberta.
— Dá para não me olhar como seu eu fosse um E.T. por favor? – revirei os olhos — Já gostei de caras, fiquei afim, mas isso de sentir borboletas no estomago, não ver a hora de encontrar com a pessoa, ter um sorriso idiota no rosto...
Sem querer esbarro no meu celular e a foto que tinha tirado com o Cheol aparece e quase que automaticamente dou um sorriso idiota, meus dedos passam de leve sobre seu rosto e sinto o peso do que estava falando me acertando, fazendo um pequeno ataque de ansiedade me atingir.
Do meu lado Ji que seguiu meu olhar dá uma risadinha.
— Deixa-me te contar uma coisa...
Levantei a mão o impedindo de continuar.
— Não fala nada, apenas continue o que a gente estava falando antes, de como você está se sentindo usado.
A diversão que passava pelos seus olhos sumiu e me senti um pouco mal por ter feito aquilo, mas apenas um pouco.
— Bem, eu estou me sentindo assim agora e é uma merda. — Ele murcha. — E eu vou matar qualquer filho da puta que fizer isso com a minha filha com a Belle no futuro.
Ele fala com uma naturalidade tão grande que eu começo a ficar genuinamente preocupada com a profundidade dos sentimentos dele por ela.
— Você é a melhor amiga dela. Porque está fazendo isso se ela já passou por tanta coisa?
Senti a culpa bater em mim com um bastão de madeira pesado. Ela sempre esteve ali, me cutucando e tenho plena certeza que iria me culpar pelo o que aconteceu com ela pelo resto da vida.
— Por que é a primeira vez em anos que vejo os olhos dela brilhando por alguém. Ela gosta de você Ji, mesmo que ainda seja difícil para ela admitir. Na verdade, acho que ela não se deu conta disso ainda. — Ele murcha mais uma vez. Pobre coitado. — Você vai ter que ser paciente e vou te ajudar, mas quero saber se para você vale todo o trabalho que eu te garanto que vai ter.
Seus olhos castanhos me olhavam fixamente e sem nem ao menos pestanejar quando abriu um largo sorriso.
— Claro que vale. Belle vale tudo.
Ele sorri tão certo do que me falou que, por um segundo, eu sinto um pouco de inveja da Belle por ter alguém que lhe quer tanto assim.
— Mas, Nina... — de repente, os olhos do Ji começam a correr por todo o lugar.
Suas mãos se juntam em cima da mesa à minha frente e eu fico hipnotizada pela forma como ele entrelaça e desentrelaça seus dedos diversas vezes. Um claro sinal de nervosismo.
— Olha, não sei o que é que tá te deixando nervoso assim, mas o que quer que seja, desembucha que você conseguiu me deixar nervosa.
Seus lábios formam uma linha.
Ji me encara por mais ou menos um minuto, me deixando um pouco aflita. Ele parece em dúvida sobre falar o que lhe incomoda. Com um suspiro profundo ele abre a boca.
— Eu tenho um segredo, e não sei como contar a Belle...

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