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Rugge

Eu dou passagem e ela entra aqui em casa. Estava tudo tão bagunçado, fazia poucos dias que me mudei. Mas nada disso importava quando a vi. Ela estava com uma roupa tão provocante, que minha mente já imaginava outras coisas.

- Senta - Falo sentando no sofá e ela senta ao meu lado.

- Como você está? - ela me olha com uma olhar triste

- Como você acha? - passo minha mão na boca pois estava muito dolorida

- Não precisa ser grosso desse jeito! - ela revira os olhos

- Desculpa! - abaixo cabeça - eu não dormir nada essa noite, com essa boca doendo.

- Você passou alguma coisa? - ela pega no meu queixo fazendo com que eu levantasse a cabeça, e aproveita para olhar melhor o roxo

- Passei um pouco de gelo ontem, e só. -  falo olhando ela mais de perto, que olhos lindos pqp

- Lá em casa tem uma pomada boa pra essas coisas, eu tenho por causa do Lion

- Porque você tem por causa dele? Ele te bate? Ele fez alguma coisa com você? - meus olhos pareciam que ia pular, só de imaginar o que o loiro azedo tinha feito

- Não mente fértil! Lion arrumava muita confusão, ai ele ficava lá em casa, e é por isso que eu tenho essa pomada - ela sorria pra mim, ao falar tudo isso, mas eu não tinha achado graça

Como ela disse que tinha uma pomada, fomos até a sua casa. Ela abre a porta e eu entro, a casa dela era linda, bem mais arrumada que a minha. Ela começa a subir as escadas, e me chama para segui-la, ela subia as escadas na minha frente. A visão que eu tinha, era do corpo maravilhoso que ela tinha, aquele shorts moldava sua bunda de uma forma espetacular. A minha mente é mais rápida do que tudo.

- entra - ela abre a porta do quarto me dando passagem. - eu preciso vê em qual gaveta eu coloquei a pomada, pode sentar

- Não sabia que você era tão cuidadosa! - sento na cama dela, enquanto ela olhava na gaveta da sua cômoda

- eu não sou! Na verdade, eu fiquei mal pelo o que aconteceu!

- tem certeza? Acho que você me achou muito bonito, e por isso arrumou essa desculpa só pra poder me ver.

- Te acha bonito? - ela dá uma gargalhada muito forçada- Acho que o murro também acertou seus neurônios! Eu só estou sendo legal. - ela senta ao meu lado, abre a pomada,  e pega um pouco

- Então tá certo. Obrigada por ser legal, baixinha! - Ela segura meu queixo, para ter apoio na hora de passar a pomada - como você se chama? - pergunto olhando aqueles olhos, que estavam me fazendo delirar

- Se você continuar falando, vai ser difícil passar a pomada. - já que ela manda, eu obedeço.

Ela estava tão perto, conseguia sentir a sua respiração. Era uma sensação provocante, excitante e tentadora, estávamos sozinhos naquela casa, naquele quarto. Como que pode sentir isso por alguém que nunca viu antes? Isso é coisa da minha cabeça! Acho que ela tinha razão, o murro que levei, acertou meus neurônios.

- Pronto! - Ela fala saindo perto de mim e indo até a suíte lavar os dedos cheios de pomada - Você precisa passar essa pomada duas vezes no dia.

- Eu venho aqui te ver, não se preocupe!

- Como você é convencido! Você vai levar a pomada para sua casa, baby! - ela sai do banheiro sorrindo após falar. - Ah! Me chamo Karol - ela vinha em minha direção

A porta da casa abre e entram umas pessoas brigando muito alto, rapidamente a expressão facial de Karol muda totalmente..

- Que barulho é esse? - eu pergunto ao ouvir vozes de uma mulher e de um homem brigando

- Não acredito que é eles de novo? - ela passa as mãos no cabelo, envergonhada com toda a situação

- Eles quem?

- Meus pais!

————
Se os pais da Karol não tivesse chegado, o que será que tinha acontecido?

O VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora