Capítulo 26: Nada quebra como um coração

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Nota da autora: Hello, guys! Tudo bem com vocês? 

Desculpem pela demora, mas eu estava (estou) em final de período na faculdade e cheia de trabalhos e provas, por isso, precisei ficar um tempo sem escrever.

Bem, antes de vocês lerem este capítulo, peço que compreendam que a história, daqui em diante, terá licença poética, ou seja, nem sempre seguirei os fatos como aconteceram na vida real ou as datas exatas. Peço que entendam isso, mas será necessário pro enredo. 

Desde já, obrigada por tudo!

Beijinhos!


Justin's POV

Los Angeles, 13 de novembro de 2015.

Eu estava cansado.

Pode não parecer, mas viajar o mundo promovendo o Purpose não tinha sido tarefa fácil.

Muitos países em menos de um mês. Apresentações seguidas, fusos diferentes, noites mal dormidas, fãs gritando nas portas dos hotéis. Além disso, havia as dezenas de entrevistas seguidas com jornalistas fazendo quase sempre as mesmas perguntas que seus colegas já haviam me feito. Era irritante. Eu sabia que as entrevistas eram necessárias, e que certas perguntas eram padrão. Mas custava haver alguma variação? Alguma diversão no processo?

Eu tinha que me controlar muitas vezes pra não dar um fora ou responder monotonamente. Perdera as contas de quantas vezes Allison me mandou ser mais compreensivo. Só que era difícil ser compreensivo quando eu dava quase três entrevistas por dia e a maioria das perguntas eram iguais.

"Por que o nome do álbum é Purpose?"

"Sobre o que é What Do You Mean?"

"Justin, você está namorando?"

"O que acha do One Direction lançar álbum no mesmo dia que você?"

Essas eram algumas das perguntas mais frequentes, as quais eu quase sempre tinha vontade de dizer pra eles lerem as entrevistas que eu tinha dado para seus colegas jornalistas de outras revistas e emissoras.

Claro, eu não podia fazer isso. Allison me mataria, assim como Scooter, afinal, eu tinha que apagar a imagem de marrento que eu tinha. Não que o episódio de eu derrubando uma cadeira num restaurante tenha ajudado muito, porém, eu tinha ficado bastante frustrado com o vazamento do Purpose. Sim, eu ainda precisava trabalhar mais na minha impulsividade.

Em todo caso, não era ser marrento ficar de saco cheio daquelas perguntas. Eu só não as aguentava mais, chegavam a me dar dor de cabeça. E ainda tinha a boyband que decidiu lançar seu cd no mesmo dia que eu. Ridículo. Mas pelo menos, Scooter tinha um ótimo plano pra contornar isso, ele sempre tinha.

Tudo que eu precisava fazer agora era não deixar a mídia inventar polêmicas, me comportar e seguir o plano. Ou seja, por mais que eu quisesse dar um fora em certas bandas e seus empresários que escolheram lançar seu álbum no mesmo dia que o meu (depois de eu já ter anunciado quando meu cd seria lançado), eu precisava ficar quieto.

Balancei a perna enquanto me concentrava em resolver meu cubo mágico.

A verdade é que eu tinha receio. Não de o Purpose ficar em #2 na Hot200, eu podia lidar com isso se fosse o caso, embora odiasse perder. Minha preocupação real era se as pessoas iam gostar das músicas novas tanto quanto eu. Se elas iriam se sentir conectadas e inspiradas pelo álbum mais incrível que eu já tinha feito, o com maior significado.

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