Rebekah Brown P.O.V
20 - Fevereiro - 2023
- Vamos meu amor. - falei um pouco mais alto e séria pela milésima vez enquanto esticava minha cabeça para fora do carro no banco de trás.
- Sim mãe, tchau Gu. - fez um toque de mãos com o amigo loiro e saiu correndo até o carro que o segurança abriu a porta. Muita gente que passava por lá olhava para o carro com admiração mas para mim com nojo por exibi-lo e ter diversos carros a fazerem a minha escolta, qual é o problema? Se não tem dinheiro trabalha para ter.
- Olha quem veio buscar-te para tomar um sorvete? - perguntei mais animada depois de fechar o vidro, não tenho que mostrar meu sorriso para pessoas que não me interessam.
- Eu acho que esses dias estou a viver no paraíso. - ele pôs as duas mãos atrás da cabeça e se encostou na cadeira numa pose arrogante.
- Paraíso nada, vem me dar um abraço ou eu mando esse carro dar meia volta e a próxima coisa que vais dizer será "olá casa". - estiquei meus braços e eles foram preenchidos pelo corpo pequeno no meu pequeno.
- Porquê tantos homens? - ele perguntou depois de se afastar.
- Pressentimento meu bem, não quero que nada te aconteça.
- Como se eles tivessem coragem, eu dou um soco a direita e eles não vão nem saber os nomes. - ele falou todo convencido.
- Menino convencido você ainda é uma criança. - ri com a careta dele.
- Senhora temos um problema. - o motorista falou olhando para mim, entregou-me um IPad para ver o que se passava lá fora para não alertar Patrick, peguei o objecto e vi vários carros bloqueando a estrada, mexicanos.
- Patrick ouve, não sai do carro, não faz nenhum barulho mas se acontecer algo chama-me, a única pessoa que vem te buscar se o circo pegar fogo sou eu, somente a tua mãe Patrick, sem gracinhas. - ele assentiu já com as lágrimas à beira dos olhos.
- Mãe o que se passa? Eles vão fazer-te mal? - ele perguntou com a voz tremida.
- Ninguém faz mal a tua mãe eu só vou tratar do trabalho. - dei um beijo na testa dele e sai do carro caminhando em passos lentos para provocar.
Porquê o chefe da máfia mexicana está aqui? Simples, a uma semana atrás eu matei a família do embaixador do México, tiveram sorte que não cheguei nem a tocar na máfia porque o meu assunto era com eles.
- A que devo a honra? - ironizei quando estava a alguns passos longe dos diversos carros deles.
- Senhorita Brown temos alguns pendentes. - ele falou nada calmo.
- Veio devolver a minha droga ou está difícil ainda? - eu matei a família do embaixador por eles terem roubado mais de 1.4 milhões de dólares em drogas com a ajuda do próprio embaixador.
- Venho zelar pelo embaixador. - mesmo olhando para ele percebi uma movimentação estranha por trás então tirei a minha arma e apontei diretamente para pessoa que paralisou e todos os homens mexicanos apontaram as armas para mim.
- Sejamos civilizados, porque se o teu homem chegar perto do meu carro ele não sairá daqui vivo para contar a história. - falei ainda sem olhar para trás.
- Você matou uma família inteira. - ele falou irritado.
- Era só um aviso para quem se mete comigo, tem sorte que eu não matei nem a tua mulher que estava no shopping naquela hora ou os teus filhos que estavam na escola tendo aula de biologia. - quando citei aquilo ele ficou surpreso.
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Vendida pelo meu marido [ O mafioso ] 2
RomanceO que devia trazer-lhes felicidade, os afastou. Rebekah Brown sentiu-se ameaçada quando descobriu que estava grávida e que a qualquer momento poderia perder a criança naquele cativeiro, Deryan queria cuidar da sua mulher e do seu filho mas sua amada...