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Rebekah Brown P.O.V

4 - Março - 2023

- Prometo voltar o mais rápido possível. - sussurrei pela milésima vez.

- Mas isso não é justo, mamãe prometeu que voltaria no mesmo dia. - ele murmurou manhoso na chamada de vídeo.

- Eu sei, mas tive alguns imprevistos, tu sabes... - deixei a frase no ar para que ele terminasse.

- Coisas do trabalho.

- Exatamente, eu prometo mesmo voltar o mais rápido possível. - repeti mais uma vez.

-  A última vez que disseste isso tu ficaste dois meses. - vi pela tela do computador que ele estava prestes a chorar.

- Amor, dessa vez não será assim - toquei na tela e ele fez o mesmo com um meio sorriso - amo-te, mas agora preciso ir.

- Tenho que terminar os deveres também, até amanhã amo-te. - ele desligou a chamada depois do aceno de mão frenético.

  Prometi-lhe que voltaria no dia seguinte, mas com essas condições financeiras aqui em México eu não posso simplesmente desleixar e deixar que os outros construam o meu próprio castelo. Era bem pior do que eu pensava, Carlos deixou tudo isto em ruínas com destino imediato para as falências e realmente com a morte do embaixador ele perdeu o seu único recurso, mas só preciso de tempo e depois disso essa máfia irá reinar como o previsto.

- Entra. - falei quando bateram na porta suavemente, é um dos homens que eu contratei ontem.

- Senhora o armamento chegou. - ele falou ao entrar na minha sala.

- Vamos. - levantei da minha cadeira e passei por ele e em dois minutos cheguei no depósito de cargas.

No meu campo não preciso controlar todos os armamentos só o faço quando tem alguma carga especial que é destina para mim, mas aqui ainda não confio em absolutamente ninguém é não pretendo fazê-lo mais do que o suficiente.
Verifiquei tudo e pelo milagre de Deus tudo estava completo pelo incrível que parece e pela sorte de alguns porque eu iria odiar estar a procura de ratos infiltrados.

- Podem deixar na outra sala. - ordenei para que ele fossem, quase todos foram menos um que ficou a olhar para mim fixamente.

- Shélton. - ele esticou a mão para que eu apertasse.

- Sabes quem sou. - falei sem animo apertando a mão dele.

- Eu sei e esperei muito por este momento, em que pudéssemos estar juntos. - soltei sua mão imediatamente.

- O que queres dizer com isso? - perguntei vendo ele se aproximar com um sorriso de canto malicioso.

- Rebekah Brown, quem não a conhece? A mulher mais temida do mundo, não é atoa que agora reina todo México. - a aproximação dele estava suficiente para que eu pudesse sentir o seu hálito bater no meu rosto.

- O que tu exatamente queres Shélton? - olhei-lhe fixamente nos olhos à espera de alguma resposta credível para tanta aproximação.

- Uma noite, um momento, o que tu preferires.

- Que tal um nada? - afastei-me dele, mas antes que eu me distanciasse o suficiente ele puxou-me pela cintura grudando nossos corpos quase unificando-os.

- Não aceito um não como resposta. - ele tocou meu rosto com delicadeza fungando no meu pescoço.

- Tente outra vez Shélton. - empurrei-lhe o suficiente para estar longe de mim, mas não fui capaz de impedir que ele prendesse-me outra vez.

Vendida pelo meu marido [ O mafioso ] 2Onde histórias criam vida. Descubra agora