Vendida pelo meu marido [ O mafioso ] 2

4.

Rebekah Brown P.O.V

23 - Fevereiro - 2023

Chegamos no mesmo dia mas a noite, fomos a um hotel para descansar por algumas horas e agora estamos próximos da reserva da casa de Deryan, meu filho está a suar frio do meu lado mesmo depois de eu ter dito que não iria acontecer nada com ela, porque enquanto ele espera estarão mais de cinco seguranças meus em volta dele e Deryan não seria burro o suficiente de fazer algo contra o próprio filho que ele nunca viu. Eu só estou a usar Patrick como um escape, eu sei que Deryan não vai aceitar as minhas condições de bom grato então tenho que ter algo que o faça ficar cego a ponto de fazer tudo que eu quiser.

- Olha, Patrick não te vai acontecer nada, ele não vai chegar perto de ti e nem vai ver-te. - falei pegando na sua mão pequena.

- Eu sei, mas tenho medo, não sei o que ele pode fazer, certas pessoas não são previsíveis. - ele sussurrou olhando em volta.

- Contigo ele não fará nada, saiba que tu és especial e ele nunca chegaria a tocar um dedo em ti para fazer-te mal.

- Quanto a ti mãe? - dessa vez ele olhou-me.

- Eu sei me virar, não vai acontecer nada comigo. - pisquei para ele em divertimento e meti minha mão nos seus cachos desarrumando-os recebendo um pequeno sorriso descontraído.

Quando o carro parou em frente a porta principal lembrei-me do primeiro dia que estive aqui, da nossa primeira conversa, voltar para aqui é torturante mas tem que ser, atrás do carro em que eu estava tinham mais dois carros com seguranças então logo que abriram a minha porta e de Patrick eles se apressaram a fazer escolta, minha mão envolvida na pequena mão do meu filho fez-me sentir confiante apesar de tudo mas quando eu queria entrar os seguranças de Deryan nos barraram.

- Eu prefiro acreditar que vocês não estão em sã consciência. - eu conhecia exatamente os dois seguranças que nos barraram.

- Nós não...- um deles começou a falar mas eu o interrompi com a mão.

- Digam ao vosso chefe que é Rebekah Brown - eles se entreolharam em dúvida - do que estão a espera? Querem que eu faça isso por vocês? - questionei com uma sobrancelha arqueada.

O outro pegou no rádio que estava no seu cinto e falou com um dos seguranças que autorizou a minha entrada, não esperei que ele terminasse a chamada apenas ordenei que um dos meus seguranças abrisse a porta para nós. A sala continuava a mesma, nos mesmos tons escuros típicos do Deryan, agachei-me para ficar mais ou menos na altura de Patrick e peguei em seus ombros.

- Tens que ficar aqui na sala, sem mexer em nada, deixarei o máximo de seguranças contigo e se acontecer alguma coisa corre para o carro e manda-me uma mensagem ou liga-me tá bom? - falei séria fitando aquelas íris claras.

- Tudo bem mãe, eu vou ficar bem. - abracei forte seu corpo pequeno recebendo de volta o aperto.

- Amo-te criatura. - sussurrei no seu ouvido.

- Amo-te chata. - ele também sussurrou desgrudando nossos corpos, dei um último sorriso para ele e endireitei-me melhorando a postura.

Fiz sinal com a mão para que dois dos meus seguranças viessem comigo e os restantes sabiam exatamente o que fazer, eu sabia o caminho em decore então não precisei de nenhum daqueles empregados que fingiam não me conhecer, o barulho do meu salto ecoava no corredor vazio e meu coração acompanhava de tanto nervosismo mas tive que me conter para não sair correndo, parei em frente à porta enorme e não bati antes de entrar com tudo e encontrar Deryan servindo uma dose dupla de whiskey no seu bar, os seguranças ficaram do lado de fora fechando a porta por trás de mim.