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Rebekah Brown P.O.V

7 – Março – 2023

  Passavam-se já 2 horas e nada do camião de carga, me perguntava o que poderia ter acontecido, era tantas hipótes que não conseguia pensar em algo realmente plausivel, estava a anoitecer e fazer caças a noite causavam outros tipos de probelmas, porque era um camião, poderia estar em qualquer parte da cidade até mesmo em uma delegacia. Shélton andava de um lado para o outro a tanto tempo que já deixava-me tonta.

- Podes parar com isso? – perguntei serena.

- Estou a pensar na possibilidade de ter sido uma afronta "frontal" da C.C. – ele falou pensativo.

- Impossível, ela estaria a meter-se com algo que ela bem sabia que eu não deixaria barato e eu descobriria cedo ou tarde.

- Ela sabe que Deryan está aqui e que ela não poderia tocar em ti e muito menos em Patrick porque a proteção estaria triplicada, mas e se ela tocasse em algo que não teria tanto valor quando as vossas vidas, mas poderia estragar muita coisa?

- Estás paranóico Shélton. – era uma ideia vaga, mas quase impossível até porque significaraia que eu tinha um traidor no meio dos meus trabalhadores e como diz o ditado: se um peixe está podre automáticamente todos os outros estão.

- Abre a tua mente Rebekah, pensemos juntos, tocar em algo que está a caminho, não afetaria como ela quer mas... – fomos interrompidos por três batidas de leve na porta, dei permissão para que entrasse e só pelo olhar que o meu soldado lançou sabia que vinha mais lenha na fogueira.

- Chefe, tem visitas no andar de cima... – ele travou antes de continuar – é a polícia.

- Obrigada. – saiu automaticamente, ao invés disso eu queria insultar para qualquer canto do mundo, o que estava a acontecer com este dia?

   O soldado saiu da sala e Shélton olhava para mim como se aquele fosse o cheque-mate, olhei para ele e levantei-me da cadeira, entramos no elevador rezando para que as pessoas que estivessem lá emcima não nota-se tanto a sua chegada. Eu estava confusa porque não era um padrão ter visitas como essas aqui em casa, quando as portas do elevador abriram-se estava lá a inspectora Valéria Guzman olhando para mim com um olhar de triunfo, ela basicamente não gostava de mim por motivos invísiveis, sempre procurou destruir-me em qualquer coisa e sempre safei-me ilesa de tudo.

- Boa noite políciais, como estão? – perguntei cínica olhando diretamente para Valéria e com Shélton do meu lado.

- Estamos bem, mas acho que a senhorita não estará bem nos próximos minutos. – Valéria tinha um sorriso de canto convencido como se eu fosse aquelas máquinas de jogos no cassino e ela sabia que dessa vez a sorte estava com ela.

- O que quer dizer com isso Inspectora? – perguntei como se eu não soubesse do que ela iria falar.

- Foi encontrada uma das suas viaturas numa mata próximo daqui – ferrou tudo, tentei não transparecer o meu nervosismo perante aquela situação – eventualmente vinha para cá, mas infelizmente estava vázia. – tentei também evitar demonstrar o facto de estar alíviada.

- Então qual é o problema inspectora Guzman? – perguntei outra vez cínica.

- Depois de averiguar um pouco mais o camião, encontramos os pertences do motorista que tanto quanto a carga estão desapaercidos, podemos constactar que o respectivo motorista tem registros criminais, como porte ilegal de armas, tráfico de drogas e uma suspeita de participação de uma máfia o que ofereceu-lhe 10 anos na peniteciaria por omição de informações, tem algo a dizer a cerca do assunto senhorita Brown?

Vendida pelo meu marido [ O mafioso ] 2Onde histórias criam vida. Descubra agora