Esse cap é todinho pra baby Isabel, porque ela ama o Harry bebezinho assim e pra comemorar mais de um ano da nossa amizade (entre tapas, socos, chutes e beijos chegamos aqui), i love ya babe Beo ♡
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Harry's POV
- Como é que é? Liam é meio doido às vezes. - Louis começou a rir, jogando a cabeça pra trás e tudo.
- Ele simplesmente teimou com essa ideia e não larga de forma alguma, ele até entrou com o pedido de adoção semana passada. - respondi as gargalhadas de Louis, enquanto tentava de alguma forma segurar aquele taco de bilhar de forma correta, algo que estou começando a desconfiar que nunca vou conseguir.
- Harry, devagar, você tá segurando o taco como se fosse de baseball. – Louis praticamente me abraçou por trás, arrumando meus braços e mãos pra que segurasse certo - Ele quer mesmo ter filho então? Não seria melhor o modo tradicional?
Era incrível como ele não estava nem aí para o que estava fazendo. Não consigo entender como ele não conseguia ver o que eu sinto por ele. Está tão estampado na minha testa que até a gestão do time me obrigou a me afastar dele. E ele continua com essas coisas, de fazer coisas carinhosas, me abraçar, e eu continuo nessa de sofrer por ele.
- Eu nunca vou conseguir jogar isso, eu sou horrível. - e seu corpo próximo ao meu nunca me ajudaria a jogar aquilo bem - Eu achei o mesmo, mas sabe como Liam é.
- Liam é incrível, ele tem um coração enorme, não sei porque não nos damos bem.
A verdade é que Louis admira Liam, e Liam admira Louis também. O problema é a super proteção de Payne, ele não aceita isso tudo. Não aceita que eu esteja passando por tudo, por causa de Louis. É loucura sim passar por essas coisas, mas eu o amo e quero ficar perto. Mesmo como amigos.
- Talvez um dia isso mude. - sorri para Louis, que assentiu e pegou seu taco.
- Você é horrível em bilhar. - riu - E sim, talvez.
- E mesmo sendo horrível você insiste em tentar me ensinar. - Louis sorriu e encaçapou duas bolas. Cruzei os braços frente ao peito, e ele riu da minha cara emburrada.
- Não quero mais jogar. - bati pé, e Louis riu mais ainda.
- Você parece uma criança quando perde uma bolinha de gude. Eu quero beber até não conseguir ficar em pé, você fica pra me pôr na cama? – Louis riu ao que maneei a cabeça e estalei a língua em um "tasc tasc". Louis sabia que eu achava aquilo loucura, mas sempre ficava.
- Quando você ficar alcoólatra, ou ficar com uma barriga de cerveja enorme e ninguém te quiser não venha por culpa em mim senhor Tomlinson.
- Você é o melhor.
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Louis já tinha bebido oito latas de Stella, três shots de whisky, dois de tequila. Pode-se dizer que ele já estava mais pra lá do que pra cá. Ria de qualquer coisa, cambaleava toda vez que tentava andar, já falava embolado e seu hálito era uma mistura de álcool enjoativo.
- Louis, já está na hora de parar, vamos. - tirei o copinho de shot da mão dele. Sempre me avisavam pra não fazer isso, que Louis bêbado fica agressivo, mas nunca em anos ele falou mais alto comigo, nem quando bêbado.
- Mas Hazzy, eu quero mais. - Louis choramingou, tentando pegar de volta da minha mão.
- Eu disse que já chega. - engrossei a voz e ele parou de tentar pegar o shot. Choramingou mais um pouco e desistiu, apoiando seu peso em mim, com seu braço por volta dos meus ombros.