00. prologue

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BROOKE

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BROOKE

Mudanças e recomeços.

Duas coisas não tão incomuns para mim.

Não é a primeira vez que mudo de estado deixando minha antiga vida para trás, na verdade é a terceira mudança de estado que sofro em meus 15 anos de vida. E, desta vez, foi para o bairro Queens em Nova Iorque.

Uma das piores coisas dessa mudança é o quão repentina ela foi. Num dia eu estava indo para escola normalmente, igual a qualquer outro adolescente, e no outro estava guardando meus pertences e móveis da casa em caixas me preparando para mudar de estado.

Outro fator ruim dessa mudança é ela ser no meio do meu ensino médio. Logo no início do meu segundo ano. Além disso, o fato de ter que deixar meus amigos para trás. 

Mesmo que ainda mantendo contato por redes sociais, sentir falta será inevitável.

Ainda com minha mente explodindo com os mais diversos pensamentos, observo o ambiente ao meu redor, a futura sala de meu mais novo apartamento. Caixas e mais caixas compõem o ambiente que, fora estas, está vazio.

O cômodo é grande, maior do que o necessário para três pessoas. As grandes janelas dando visão para os topos dos prédios vizinhos ao nosso e algumas áreas verdes e de lazer, ajudando a aumentar a amplitude do local. Caminho até uma janela e observo a paisagem da qual logo terei que me acostumar.

— Brooke. — Escuto a voz de Bash, meu irmão, chamar. 

— Diga. — Me viro e ando em sua direção.

— Vamos lá embaixo.

— Por?

— Para ver o local. — Ele fala e me faz uma cara de "dã". Reviro os olhos. 

Bash toma a frente e começa a andar em direção a porta de entrada. Sigo-o.

— Onde está o pai?

— Não sei. — Ele dá de ombros. — Ele estava bem aqui — gesticula com a mão indicando o corredor ao lado de fora do apartamento — e então recebeu uma ligação e sumiu.

— Típico. — Rio sem humor. 

— Escada ou elevador? — Ele se volta para mim, felizmente ignorando meu comentário. Não estou nenhum pouco a fim de falar sobre isso agora. 

— Você sabe que eu odeio elevadores.

— Sei? — Reviro os olhos com seu falso tom de desentendimento. — Vamos de elevador logo. Estamos no último andar. — Murmuro um "ok" desanimada, ele pega em minha mão me guiando até o elevador. Bash continua segurando minha mão até chegarmos no térreo, sabendo meu nervosismo. — Chegamos. Viu? Nada de errado.

Balanço minha cabeça em sinal de negação. Bash toma partido andando em minha frente e saindo do prédio. Paramos na calçada e olhamos o ambiente ao nosso redor. Prédios e luzes fortes preenchem nossa visão quase que por completo.

Changes | Peter ParkerOnde histórias criam vida. Descubra agora