Capítulo 8 - A história da marca

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Naquela manhã a mesa estava tão cheia que meu estômago se alegrou, eu nunca tinha visto um paraíso na terra. O cheiro era melhor do que a visão, sentamos do lado esquerdo onde tinha os doces.

Loryane estava elegante como sempre, usando um terninho branco por cima de um vestido social. Nós três ficamos em casa com os empregados, Klaus tinha saído mais não disse para onde ia.

A chuva fina lá fora vazia o ambiente ficar  congelante, como se estivesse embaixo de uma enorme coberta tomando chocolate quente. Aquela casa era a melhor concerteza.

- Espero que goste da comida meninos - Disse ela acenando para a mesa.

- Já estou com água na boca - Cometou Raul experimentando os pãezinhos de mel.

Peguei um pedaço de bolo coberto por Gentile e uma cereja no topo, estava muito bom. O suco de laranja vicia qualquer um.

Um homem de uniforme entrou com uma bandeija de biscoito ainda quentinho, deixou também uma jarra de leite.

- Uh. A pessoa que fez esses biscoitos está de parabéns, eles são deliciosos - Elogiou Raul com a boca cheia.

- Obrigado senhor - Agradeceu o homem se retirando.

Ele tinha razão, os biscoitos era crocante e tinha uma mistura gostosa. Sem contar as gotas de chocolate por cima.

Loryane sentou ao nosso lado e bebeu um pouco de leite, sua postura era delicada. Aquela mulher era fina e muito bonita, Klaus tinha sorte de tê-la.

- Não vejo a hora de ver quem os escolheu, admito que quando vi vocês fiquei confusa - Disse ela com um sorriso nos lábios.

-  Como assim?- Perguntou Raul cuspindo a comida. Bati na sua cabeça para ele parar de fazer aquilo.

Mais a mulher apenas segurou as nossas mãos com ternura.

- Eu consigo sentir a ligação que vocês tem, mais não sei quem os escolheu - Contou ela.

- Você está falando das serpentes?- Perguntei.

Aquele assunto não era apropriado na hora da comida ainda mais quando o meu estômago revira, tentei me manter calmo.

- Sim. Em Rincles eu fiquei confusa, mais logo vi que vocês realmente eram os escolhidos, eu não costumo errar ou ficar confundida por isso me surpreendeu.

- Desculpa - Pedi.

- Ah não precisa se desculpar querido - Sorriu ela.

Raul encheu seu copo com leite e parecia muito satisfeito com o grande pedaço de bolo que tinha pegado. Sem dúvidas ele era um poço sem fundo.

- E como sabemos quem escolheu á gente?- Perguntou depois de um longo gole de leite.

- Pela marca - Disse Lorayne.

Eu tinha lido algo do tipo no livro que tinha ficado comigo, Mais não sabia o que significava. A marca de um verdadeiro guerreiro.

- O que significa?- quis saber.

Seu olhos foram para o meu braço, depois segurou o meu braço e apalpou um pouco a cima da cicatriz do meu pulso.

- Todos os guerreiros tem marcas no braço, mais tem uma antiga Marca de um verdadeiro guerreiro que é muito antiga. Só Willyam Devins teve e já faz muito tempo  - Contou Ela.

- Quem é esse?- Perguntou Raul.

- O primeiro guerreiro, foi ele quem construiu esse lugar - Falei.

- E como você sabe disso?- Interrogou com curiosidade.

Não respondi apenas dei de ombros, já loryane se levantou e saíu depois voltou com um livro. Eu quis saber quantos livros tinha naquela casa, parece que era muitos.

- Por que a história dele é uma lenda, Willyam foi um homem muito poderoso e foi escolhido por uma serpente muito rara é ela costuma ser a rainha das serpentes - Contou Ela.

Meus pelos se arrepiaram, então tem uma rainha. Ela deve ser rara mesmo.

- Uau. E como eu faço para ela me escolher?- Raul estralou os dedos.

- Não é assim que funciona, ela tem que escolher você. Mais as serpentes só fazem isso com as pessoas que reflente a elas.

- Mais existe outras como ela?- Perguntei.

Loryane passou a mão no cabelo e engasgou, parecia que tinha um assunto delicado ali. Seus olhos foram para o chão e ela parecia incomodada.

- Cada uma tem um dom especial, mais há uma em excessão, a serpente PLN é também muito perigosa.

Eu também já tinha ouvido esse nome, E levemente minha curiosidade subiu as alturas.

- O que ela faz?- olhei para Raul que estava com as mãos apoiada no queixo.

- Bem... A sua habilidade é incomum, Ela roupa os poderes das outras. Chamamos ela de PNL por que é realmente perigosa.

- Eu li no livro que essa serpente tinha uma ligação com... um garoto... Kaleb - Comentei.

Lorayne se levantou rapidamente, sua expressão era rígida. E parecia estar realmente muito aflita.

- E proibido falar esse nome aqui Kay, esse jovem rapaz fez coisas horríveis e foi banido do nosso mundo.

Eu não sabia disso, queria me desculpar mais não consegui. Raul me lançou um olhar de reprovação.

- Também podemos ser banidos daqui?- Perguntou ele horrizado.

- Só pessoas realmente ruins vão embora querido, se você for bom ficará aqui com todos os outros - Disse ela relaxando sua postura.

Klaus disse que eram seis pessoas escolhidas, devia estar falando disso.

- Mais quando vamos ter nossas marcas como você diz?- Insistiu Raul.

Loryane voltou a se sentar, dessa vez eu tentei me manter calado. Não queria deixá-la desconfortável de novo.

- Quando estiverem prontos elas irão aparecer, E então saberemos.

Contou ela erguendo um pouco a manga do vestido, ali tinha um desenho. Como as tatuagens que eu vi no livro, serpentes enroladas em símbolos.

Era mais legal ver de perto, na pele parecia mais vivo. Eu e Raul fomos mais perto ver, realmente era incrível.

- Quero uma igual à essa - Disse ele.

- Ah não querido. Cada uma tem a sua, elas são diferentes mais tem o mesmo significado - Sorriu ela.

Raul bateu palmas e começou a balançar o braço.

- Caramba vamos ter uma tatuagem, E ainda nem somos maiores de idade.

Eu fiquei sem reação ao ver a idiotice que ele estava falando, será que foi a primeira coisa que pensou? Ou só estava brincando?!

A chuva ainda continuava do lado de fora quando Klaus chegou, ele segurava uma capa e um guarda-chuva preto. Ele deu um beijo em Lorayne e logo nos cumprimentou.

Logo se apressou para dizer que hoje á noite mais convidados chegaria. As três meninas e um menino estava a caminho.

Eu realmente pedi para eles serem legais, Não aguentaria me dar mau com ninguém, Não aqui que me fazia sentir tão bem.

Mais pela discrição eles tinham o que eu e Raul não tinha, corrigindo não tínhamos. Agora fazemos parte da família Ross pelo menos pela Leí.

Depois nós acochegamos no grande sofá perto da lareira e começamos a conversar sobre as antigas histórias e suas aventuras durante o seus treinamentos. As vezes era muito engraçado e outras dava até medo, Não queria ficar no lugar deles nem por um segundo.

Começamos a ver quadros de desenhos, havia serpentes desenhadas neles. Era assustador, convidativo mais assustador todos assinados pelo " Obra de arte feita por Macalister Ruhnt em 1987".

A lembrança dos meus sonhos veio em minha mente, fazendo eu percebe que fazia tempo que eu não tinha medo.

Os sonhos não me atormentava mais, isso era realmente maravilhoso, dei um grande sorriso.

O último GuerreiroOnde histórias criam vida. Descubra agora