Capítulo 18 - A voz se revela.

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O meu corpo relaxava ao se encontrar com a coberta macia da cama. A sensação de cansaço bateu forte em mim, Meus olhos começaram ameaçar a se fechar.

Está com sono.

Olhei ao redor mais não tinha ninguém. Acabei percebendo que estava tendo mas uma presença desagradável de uma velha voz.

Sonhe comigo pequeno guerreiro.

Os pelos do meu braço se arrepiaram completando, de maneira alguma aquela  ideia iria ser levada em consideração.

- Me deixa em paz. Vai achar alguma coisa para fazer.

A estupidez de conversa comigo mesmo era uma coisa frustrante. Já sem paciência levantei da cama, eu não iria dormir.

E muito menos sonhar. Eu podia controlar isso agora, era tudo o que eu iria fazer.

Fui até o banheiro e lavei o rosto passando a mão no cabelo diversas vezes até ficar molhado.

Será diferente dessa vez. Não irei pertuba-lo e nem tortura-lo, vamos ter uma conversa.

A insistência não era algo que me surpreendia, durante todo esse tempo eu fiquei traumatizado tendo sonhos.

Era desesperador, a sensação de estar se afogando em muitos pesadelos, sendo engolido vivo pelo seu próprio medo.

Muitos não devem ter passado por isso, Mais as coisas são horríveis quando você não consegue controlar.

Um brilho chamou minha atenção, a cima da minha penteadeira a Correntina que estava emperrando a gaveta da Raissa, brilhava fortemente.

O objeto parecia ser valioso e muito precioso, mais não estava no lugar certo. Alguém deve ter esquecido, ou roubado.

Confirmei que as letras escritas minúsculas era exatamente as que estavam na capa do diário de Carlos Ross.

Mais eu não fazia ideia de como ler. Se eu tivesse um celular talvez pudesse pesquisar no Google.

Enfim estava mais no escuro do que um cego.

Depois da conversa que tive com o Raul comecei a desconfiar de tudo, até mesmo das cozinheiras que sorriam o tempo todo quando entrava os biscoitos deliciosos.

Eu não conseguia imaginar essas pessoas sendo do mal. Pelo menos não Klaus e Loryane, eles são os únicos que eu nunca desconfiaria. Talvez isso seja um erro, confiar tanto nas pessoas sempre trazem decepção.

A pergunta era; por que razão ainda tenho essas coisas na minha cabeça? E daí se eles são do mau. Não tenho nada haver com as pessoas que estão fazendo coisas erradas.

Mais por algum motivo me sinto... energético, como se tivesse mil coisas para mim resolver em um segundo.

Ao meu redor não tinha absolutamente nada, então por que eu ainda sentia que devia estar fazendo algo?!

Com a cabeça doendo e dando voltar, saí do meu quarto sem paciência.

Já estava mais do que na hora de eu ficar tranquilo, minha vida tem tudo para ser um recomeço. Essas loucuras a minha volta estão fazendo com que eu me sufoque como se estivesse.... em um sonho.

Ao atravessar o corredor simplesmente esbarro em alguém que me faz tombar para trás.

Aí. Essa doeu.

Os olhos de Raissa me fuzila, sua expressão me dizia que eu devia prestar atenção por onde andava e não no mundo da lua.

- Foi mal - Tentei parecer o máximo possível do meu arrependimento.

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⏰ Última atualização: Jan 22, 2019 ⏰

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