Doze

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Oi, amorecos!

Faltou apenas 5 comentários para atingir a meta proposta, mas mesmo assim, eu vou postar o capítulo hoje. =D 

Amanhã não terá capítulo. O próximo saí na segunda-feira! <3

***


Leone


Fiquei muito feliz ao ser reconhecido como empresário destaque. Mas nada me deixou mais contente do que ver os olhos da Cléo brilhar quando eu a chamei para compartilhar daquele momento especial. Na verdade, eu não teria recebido esse prêmio se não fosse por ela.

Aproveitamos o restante da noite. Dançamos. Bebemos. Rimos. Cléo era uma excelente companhia. Animada, divertida, inteligente. Eu estava cada dia mais fascinando por ela.

— Você aprontou muito na infância? — perguntou, acomodada a uma mesa, bebendo espumante.

— Digamos que eu dei trabalho para meu pai adotivo. Eu era um moleque ativo. Não ficava parado — respondi me lembrando como Fausto ficava aflito comigo.

— Ah... Desculpe... Eu esqueci que você é adotado — Cléo ficou com semblante prostrado.

— Não precisa se desculpar. Tá tudo bem. Eu sou bem resolvido quanto a isso — garanti.

Ela bebeu mais um pouco e me olhou com curiosidade.

— Leone, você conhece seus pais biológicos? Sabe alguma coisa sobre eles?

— Eu não os conheço, mas sei sobre eles, sim. Fausto me contou quando eu era adolescente. Eu fui adotado por ele quando tinha quatro anos. Minha mãe biológica era muito jovem, não tinha emprego e não pôde ficar comigo. Por isso ela me colocou para adoção. Eu não conheço meu pai biológico. Não faço ideia de quem ele seja — respondi com certa melancolia. Essa história já estava resolvida em mim, mas sempre me trazia um pouco de tristeza quando eu a contava.

— Eu sinto muito... — Cléo deixou a taça sobre a mesa. — Eu não sou adotada, mas tenho pouco contato com meu pai, como eu te disse antes. Minha mãe mora em outra cidade longe daqui... Então, eu posso dizer que sou uma "órfã" adulta. — Ela riu tristemente.

— Você disse que tínhamos vidas diferentes. Mas acho que não. Nós somos muito parecidos — falei a verdade. Cléo deu um sorrisinho.

Nós estávamos conversando sobre vários assuntos, quando uma moça morena, cabelo comprido, corpo esguio, se aproximou da mesa.

— Leone, meu anjo! — disse a garota agarrando meu pescoço e dando um beijo na bochecha , no canto da boca.

— Olá... — balbuciei, olhando de canto de olho para Cléo. Ela olhava para a morena com curiosidade.

— Parabéns pelo prêmio, querido. Você merece! — ela disse afagando meu braço. — Nós podíamos comemorar, hein!

Pisquei intrigado, olhando para ela que sorria e piscava os olhos castanhos para mim. Meu Deus! Quem era essa garota? Eu não me recordava dela. Talvez do sorriso, mas era algo muito vago em minha memória. Não sabia o que ela fazia e de onde eu a conhecia. Que dirá o nome! Esse sim eu desconhecia. Era péssimo para lembrar nomes de pessoas.

— Obrigado... — agradeci tentando parecer casual.

— E o que me diz de a gente comemorar, hein, gato? — Ela deslizou os dedos na lapela do meu casaco. Eu me esquivei na hora.

— Senhorita, se me der licença, eu e minha acompanhante vamos dançar — falei olhando para Cléo, que estava assistindo a tudo de olhos arregalados. — Vamos, Cléo?

Manual de um cafajeste - Regras de seduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora