Anjo da Asa Perdida

Capítulo 3-Anjo Da Asa Perdida

Cenário: Ginásio, pátio e salas de aula. Cena 3.

Aproveitando cada momento. Como todos os anos sempre havia uma festa de boas vindas para os estudantes, onde tinha bandas, interação em grupo, desafios e um par de coisas que no futuro trariam boas lembranças e risadas, Melina e Alexy não se desgrudaram na festa, talvez pelo fato de saber que nem sempre poderão estar juntas como queriam pelo fato de não terem ficado na mesma turma. Mas isso não foi motivo pra desanimarem de vez, muito pelo contrário aproveitaram cada momento. Cantaram desafinadamente rindo das vozes estranhas que faziam, dançaram distintos tipos de música sendo que um deles era dançar coladinho corpo no corpo. Claro não preciso dizer que não hesitaram, duas safadas como aquelas, obvio que amaram a ideia, sorriam no meio de cada troca de música, se olhavam logo em seguida fitavam o chão com os olhos por pura vergonha ou era preciso dizer que se sentiam seguras assim, digo, coladinhas sabe? É deves me entender, afinal isso é bom não é? Foram do pátio ao ginásio e assim sucessivamente, estavam agitadas porém lindas, aquele sorriso, o arrepio quando encostava corpo com corpo, ah não me pergunte coisas difíceis. Queria poder negar, dizer que não amei aqueles momentos mas estaria mentindo. Eu não acreditava Em amizade ou amor pela primeira vista mas foi ver ela que tudo mudou. Nós pintamos abobadamente e tiramos nossa primeira foto. Estou pensando Em revelar e colocar perto de minha cama, na estante ao lado ou dar a ela, não sei, ah são tantas perguntas. Sinal toca, tenho que me apressar para entrar, mds o que foi isso, ela tentou me beijar ou estava sonhando? Não eu não estava louca, ah se eu tivesse deixado isso ocorrer. Mas, o que deu Em mim? Senti um frio na barriga, e borboletas voando dentro de mim, coisa que nunca havia sentido. Ah talvez ainda ocorra nosso beijo pensei, quem sabe eu deixe aquela estranha se aproximar, bom corri nas escadas rápido para não me atrasar mas algo no meio da escada me dispersou, era um bilhete e havia o número dela o nome e dois corações meio tortos mas pareciam se completar, naquele momento entendi o que ela queria dizer, duas depressivas podem se salvar. Ou melhor se" amar" afinal dizem que amor salva.