Mil Flores -Jogadas ao morro 🔫🌹 CONCLUÍDA

148° Capítulo

Narração: George

Moleque dormiu e eu fui desenrolar com a Joana o ocorrido.
Porra, garota desgraçada também para que ela tinha que vir aqui falar merda? Bando de fofoqueira fodida, dos inferno!
George: Coé Joana... -chamo por ela, entrando no quarto.
Não acredito que essa garota deu uma de maluca... Liguei no celular dela na hora, o som ecoou aqui no quarto. Vou matar essa desgraçada na moral, se ela me fez de gato e sapato.

O falecimento da minha vó mexeu muito com o meu consciente, a minha cabeça não é mais a mesma, desde a cadeia que vem tudo mudando, a morte da minha coroa só fodeu ainda mais as parada. Não é fácil não!

Início de ligação
George: Qual foi Clarisse, Joana falou contigo hoje?
Clarisse: Não pai, por quê?
George: Am, deu uma de maluca e desapareceu pô. -conto boladão.
Clarisse: Ué pai tu num estava solteiro?! -desdenha rindo.
George: Qual foi Clarisse, dá um tempo e deixa eu falar.
Clarisse: Eu hem, solteiro e caçando a mulher, vai entender. -murmurou- Ela levou o bebê?
George: Não pô, deixou o moleque aqui aí daqui a três horas ele acorda, vai ser foda se ela não aparecer.
Clarisse: Tô indo aí, lembrando que é tudo culpa sua, gato! Te amo! Já tô chegando.
Fim de ligação

Era só o que me faltava, tomar sermão de criança de dezesseis anos.

Joana tem poucas horas para aparecer nessa porra, senão eu vou atrás dela igual bicho, num fode rapá! Filho pequeno, sai deixando o moleque como se fosse assim, ela está perdendo a noção ela, ela quer me enfrentar, mas vai sair fodida.

Papo de três horas sem ela aparecer já, Clarisse chegou na hora certinha que o menor acordou, preparou a fórmula do moleque na chuquinha mesmo e foi lá pegar ele. Portão estrondou, fui lá ver quem era e para foder com a porra toda, minha mãe.
George: Qual foi Valéria?
Valéria: Oi filho, quanto tempo... Vim ver a Joaninha.
George: Joana está aqui não, pode se adiantar.
Valéria: Nem me chama para entrar, sou sua mãe George.
George: Agora tu é mãe né, merece ser tratada como mãe não parceiro, tenho ódio da tua cara.
Saí até de perto, ela entrou.
Valéria: Vou lá na minha mãe e depois vou lá na Vila Kennedy, ver a minha netinha, até comprei uma boneca para ela.
George: Tu é o quê? Ou está se fazendo de maluca? -pergunto num tom grave- Tua mãe morreu porra, some aí no mundo fica jogada como se não morasse na terra aí volta falando merda, Clarisse não brinca mais de boneca não!
Valéria: Minha mãe morreu, quando? Não acredito e ninguém me avisou... Jesus do céu... -Dizia parecendo mesmo não saber.
Clarisse desceu com o neném, ele estava tranquilão.
Valéria: Meu Deus, minha neta você já teve filho? Que lindo, deixa a vovó ver.
Clarisse: Está doida vó? Bença! É filho do meu pai. -Falou rindo.
Valéria: Mayane teve um bebê, ah que coisinha linda!! Deixa eu pegar?
George: NÃO! -impeço de pegar- Só fala merda, na moral...
Valéria: Deixa eu pegar George, para de me tratar assim, era desse jeito que você fazia quando a Clara , era mais nova.
Clarisse: Vó ele é filho da Joana com meu pai George, minha mãe é casada com meu pai Serafim, aquele que a senhora conhece da barba grande. -explicou; e isso foi tiro no meu coração.
Ouvir isso da boca da minha filha foi foda, meu pai Serafim... Que isso cara, eu senti uma pontada no peito, papo reto. Minha filha considera outro cara, meu rival como pai dela, que isso...nenhum pai merece ouvir isso não. Isso que eu vivo não é vida não, na moral mesmo. Fiquei tristão, saí até de perto com um nó bolado na garganta. Como se não bastasse tudo que eu tenho vivido e ainda me vem essa descoberta de que a minha princesinha tem outro pai.. que situação meus amigos, que situação!

A outra ficou lá conversando com a Clarisse, falando até que ela já pode até ter filho, falar para uma criança que ela já pode ter filho é o cúmulo do absurdo. As vezes eu acho que ela não é normal não, não bate bem não, aonde essa mulher vive, em que mundo?

Fui até para a rua atrás da filha da puta, cretina, desgraçada. Ela vai ver só, deve estar se encontrando com algum macho, vou socar a cara dela, isso se eu não encher de tiro.