C. 2 - DEREK FRENSHWICK

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— Seu cheiro é tão gostoso. — Derek rosnou, suas narinas se alargaram enquanto a ponta de seu nariz descia até o encontro do meu pescoço com o meu ombro.

Nós ainda estávamos na porta da minha casa. Sua mão ainda estava em meu rosto, guiando minha cabeça para que tombasse um pouco, para que ele pudesse ter acesso à minha clavícula descoberta. Meu corpo ainda estava quente e mole. Minha respiração estava irregular, e meus lábios estavam entreabertos.

Gemidos desesperados saíam da minha boca, enquanto minhas mãos tentavam encontrar qualquer pedaço de pele daquele alfa que se assomava sobre mim, controlando cada um dos meus movimentos.

— Eu poderia te comer aqui e agora. — disse o alfa novamente, sua voz tornando-se mais animalesca do que humana, e eu ofeguei quando suas presas atingiram a pele sensível. Sua outra mão, livre, desceu pelo meu torso nu, abrindo, com destreza, o botão da minha calça jeans, que ainda vestia.

Ele tem experiência. Dissemos, em uníssono, eu e a voz da minha outra consciência, em tons completamente diferentes: eu sentia um profundo medo, disfarçado de desgosto, pelo fato de que ele era alguém que ficava com muitas pessoas, enquanto que a outra voz somente se deliciava com essa informação. Mais experiência, mais prazer. Concluiu, logicamente, e eu senti um sorriso malicioso surgir em meus lábios, enquanto mantinha meus olhos fechados.

Eu claramente não estava no controle do meu corpo mais: era ele, fosse quem fosse, que estava controlando todas as minhas reações. E, instintivamente, eu sabia que Derek não estava exatamente sob controle, também.

— Será que seu gosto é tão bom quanto o seu cheiro? — perguntou, em um sussurro provocante e rosnado, contra a minha orelha, fazendo minha pele inteira se arrepiar, enquanto sua grande mão entrava em minha cueca, recolhendo, com os dedos o líquido escorregadio que escorria por entre as minhas nádegas.

Ele empinou a bunda, querendo mais daquele contato, querendo que aqueles dedos fossem ainda mais longe — que fossem até a origem daquele bálsamo hiper aromático, que entrassem naquele ponto em específico. E ele queria que fosse ainda mais longe, e só a imagem fez meu corpo tremer em excitação — foi como se minhas pernas se tornassem geléia, e eu só não escorreguei na madeira graças aos reflexos rápidos do alfa, que agarrou a minha bunda com ambas as mãos.

Ah! — gemi, fechando os olhos, enquanto um sorriso sacana se espalhava pelos lábios carnudos do alfa.

— Você gostou disso, hum? — sussurrou em meu ouvido, sua respiração quente me deixando ainda mais zonzo. Seus dedos apertaram a carne que estava entre eles, e eu ofeguei enquanto minha cabeça caia em seu ombro, meus dedos completamente perdidos em seu abdômen sarado.

Ele apertou as bandas da minha bunda novamente, pressionando o indicador na fenda entre as nádegas, espalhando a lubrificação que começava a escorrer pelo interior das minhas coxas. Ele gemia, com os olhos completamente fechados, enquanto minhas mãos desciam desesperadamente, desabotoando e abrindo o zíper de sua calça jeans — dedos passaram desesperadamente pela cueca, e finalmente toquei sua ereção.

Seu membro já estava molhado, também, e ele gemeu em meu ouvido, o que tornou tudo pior — a tontura, a dor, o calor, a vontade de...

E tudo ficou ainda mais surreal quando, ele mal havia colocado a ponta do dedo dentro de mim, e eu explodi, sujando minhas calças e minha cueca.

Um gemido gutural saiu por entre meus lábios, e tão rápido quanto tínhamos começado tudo aquilo, Derek me virou, empurrando meu corpo amolecido pelo recente orgasmo, na direção da cama. Jogou-me sobre o colchão macio e seus lábios desceram pelo meu pescoço — fazendo um caminho de chamas e faíscas até o meu membro, completamente ereto, colocando-o completamente em sua boca.

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