As lembranças das Palavras [ COMPLETO ]

Capítulo sem título 5

Minha Mente

Minha Vida

Não quero eu

Mas sim minha família.

Warrick estava na frente do consultório médico, ele havia falado para Catherine que precisava resolver umas coisas antes de ir para o laboratório.

— O Senhor está bem? – Disse uma enfermeira que passava por perto.

— Sim, estou. – Disse ele.

— Desculpe ter perguntado, mas você está parado na frente do consultório a pelo menos cinco minutos, pensei que estivesse passando mal. – Disse ele envergonhada.

— Não eu apenas estava pensando.

A Mulher deu um sorriso e disse antes de se retirar. – Que tudo de certo para você.

— Obrigado realmente vou precisar. – Suspirou.

— Sr. Brown. – Disse o médico. – É bom vê-lo.

— Marcos nós nos conhecemos desde o ginásio, não precisa me chamar de senhor assim eu pareço um velho. – Disse ele fazendo careta.

— Desculpa, é força do habito. – Deu os ombros.

— Então como estão os meus exames? – Perguntou ansioso.

— Primeiro quero saber o que você está sentindo, como dores de cabeças essas coisas.

— Já que perguntou estou com muitas dores de cabeças todos os dias, enjoos uma vez por semana e com muito sono.

— Eu fiz essa pergunta para saber se tem concordância com os exames, você tem um tumor chamado Celebelo.

— Vocês vão conseguir tira-lo na operação?

— Desculpe Warrick, mas tira-lo completamente não, nós podemos diminuir o tamanho, mas podem surgir complicações.

— Que tipo de complicações?

— O tumor está alojado em um lugar de muito difícil acesso, a operação pode te trazer as seguintes complicações: uma parte do seu corpo pode ser paralisada, você pode ter hemorragia durante a operação, ou você não poderá resistir a ela e morrer durante a operação. Mas pense pelo lado bom se der tudo certo você poderá ter uma vida normal de novo. – Disse tentando ser animador.

— É uma decisão difícil, eu posso ter um tempo para pensar? – Disse confuso.

— Sim. – Disse pegando algo em sua mesa. – Tome meu cartão, quando pensar em uma resposta, por favor, me ligue.

— Obrigado Marcos. – Disse pegando o cartão.

— Faço tudo por um bom amigo. – Sorriu. – E não demore muito.