Prólogo

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Olhando para o teto do meu quarto cheio de estrelas florescente pensando em minha vida até aqui

16 anos atrás

Vagando pelas ruas do Rio de Janeiro com um calor do cão descalço com uma camiseta grande até os joelhos e um short todo furado pedindo comida. Mais ninguém sequer olha pra mim e se olha é com nojo.

Sento em uma praça está muito cedo mais já tem bastante gente estou cansada. Abaixo a cabeça sinto alguém próximo a mim fecho os punhos e levemente pego um pedaço de vidro que tenho caso precise me proteger(quanta ingenuidade)

-Calma criança- sua voz é suave - não vou machucar vc olha tenho comida vc quer?

Minha barriga ronca guardo o vidro na minha cintura e olho a figura ao meu lado belíssima não seria capaz de defini-la de tão linda cabelos longos tão loiros quase brancos a pele mais q pálida olhos de um verde extremamente claros.

-Eu vou me apresentar -estendeu sua mão pra mim -meu nome é Ascla Verón prazer

A olho desconfiada

-Meu é Suja- foi o nome que me deram no orfanato ninguém gostava de mim naquele lugar onde apanhava e fazia trabalhos pesados mesmo tendo pouca idade.

-Credo que maldade- ela me estende um copo e um pão com queijo e presunto sem pensar muito como e bebo o q descobrir ser suco

-Obrigada moça

-Olha eu tenho roupas limpas e um chuveiro com água refrescante em casa você quer vir comigo?

-Não!-me ponho de pé

-Olha eu só quero ajudar vc jamais vou te fazer mal

Não sei pq mais confiava no q ela dizia. Me estendeu a mão e eu peguei, caminhou comigo até um carro abriu a porta de trás e me colocou lá dentro colocou o cinto em mim e deu a volta entrando no lugar do motorista colocou o cinto e pois se a dirigir. Não sei por quanto tempo ela dirigiu mais quando parou o carro em frente a um portão grande q se abriu revelando uma casa bonita com um jardim delicado parando o carro na garagem.

Desceu e eu fiz o mesmo. Ela sorriu e foi andando eu a segui ela abriu a porta e eu entrei a casa simples e elegante ao mesmo tempo. Ela me guiou até um quarto tinha uma cama de solteiro e uma guarda roupa pequeno ela abriu uma porta e pude ver uma banheiro simples ela me deu banho me deixei ser cuidada o cansaço bate após o banho ela penteou meus cabelos grandes e cacheados que estavam mais que imundos afinal 1 anos sem lavar e pentear. Dormi tranquila realmente descansei.

Acordei assustada o sol lá fora já estava quase sumindo. Caminhei até a porta estava aberta olhei para o corredor e não vi ninguém comecei a caminhar ouvi um barulho baixo era música segui o som passei pela sala e entrei na cozinha vendo Ascla cozinhar

-Ohh vc acordou- limpou as mãos no pano de prato e indicou para mim sentar na ilha- bom primeiro vamos lhe dar um nome pq Suja não é nome certo?

Dei uma risadinha eu me sinto bem com ela. Um nome sempre gostei de Alice sempre me identifiquei com ela uma vida de merda que ao cair em um buraco fica mais merda ainda.

-Gosto de Alice

-Eu também conhece a história?- assinto- que bom Alice Verón soa bem não acha? Bom estou preparando jantar em quanto isso me fale de vc

-Não há muito o que saber, vim de um orfanato era no interior. Eu fugi estava cansada de apanhar e fazer trabalho pesado. Então no dia em q o caminhão de doações veio eu me escondi na boleia e vim parar aqui não sem antes claro de apanhar do José e seu amante Eliezer.

Foi Ali Na QuebradaOnde histórias criam vida. Descubra agora