A Balada

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📌 Músicas da Playlist:• Skin - Rihanna• Sexual Healing - Azee• Or Nah - SoMo

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📌 Músicas da Playlist:
• Skin - Rihanna
• Sexual Healing - Azee
• Or Nah - SoMo

Numa noite fria e cansativa após uma longa hesitação vinda de minha parte, decidi por fim frequentar uma balada com os meus amigos, que por mais idiotas, talvez iriam me propiciar algum divertimento tolo no qual resultaria o meu esquecimento do trabalho. Para o azar ou sorte, todos tinham os seus pares, todavia, fui sozinha, sem dupla para acarretar o sucesso. Duvidava da minha simpatia nesses momentos. Apenas gostaria de relaxar, talvez distante permanecer, esquecer dos problemas, entregar-me a bebida até o último copo...

Embora não fosse de costume meu entrar em lugares exóticos, — ou sequer extremamente lotados —, a música alta envolveu meu corpo, mesmo que o acúmulo de estresse fosse o responsável por me fazer parar aqui. Relaxar em uma balada... Só um cérebro com o tamanho de um milho pensaria assim! Mas como estou um bagaço...

Ou talvez meu cérebro seja de milho...

Lee Chaerin, ela era a principal culpada pelo meu grotesco erro, sendo minha conhecida mais íntima daquele local, amiga desde a infância, a quem confiei minha alma para: "ir num lugar e se divertir". Escondia a fúria, mas da raiva tive que exercer desfeita, porque num piscar de olhos ela me tirou do transe.

Ouh! Amiga, acorda, vamos entrar na boate — Chaerin sorriu, alegre o suficiente para preencher a piedade cuja eu guardava, puxando meus braços na tentativa de convicção. Ajustei minha camisa enquanto ela me guiava, olhando o quão decente estava para uma situação tão desnecessária.

— Ah, sim, vamos lá... — a empolgação de não pertencer ao lugar foi visível.

Após tamanha procrastinação entramos na boate, era incrível a forma como aquilo me comovia. Sim, uma bela comoção para o meu corpo... Automaticamente as dores de cabeça invadem minhas têmporas, culpadas eram as luzes nas quais alarmantemente faziam a festa, o cheiro forte da bebida misturada com o suor, pessoas bêbadas e desconhecidas se beijando freneticamente, jogadas pelo túmulo da paixão e quase a transarem em qualquer canto. Uma paixão tão convicta e perfeita como nos romances clássicos, amam tanto que não se dão o luxo de usarem preservativos para protegerem seus parceiros. Que legal, o que eu poderia ter tido em mente, não é mesmo, Marie? Tão romântico talvez... — pensei.

Embora tímida e fechada, não me dava o direito de conversar com ninguém, não era uma idiota a ficar isolada, mas duvidada da sã consciência de todos os seres dali. Todos estavam bêbados, prontificados a darem dor de cabeça, não? Entrar em um local daqueles me dava ânsia, o cheiro ruim pioravam as condições, porquanto, infelizmente, no momento, era o lugar mais ideal para um certo objetivo. Há pessoas transando na rua, então consequentemente, haverá no toalete, não quero escutar gemidos, além de que tenho um bom livro para ler. O local mais adequado talvez seja aqui.

Estava me estressando novamente, mas mesmo assim, mantive a tolerância, continuando a refletir:

Como sou uma boa amiga, vou ficar aqui apenas pela Lee, vai ser muito vacilo sair aleatoriamente.

Babygirl | BTS | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora