Capítulo 9

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Notas: boa tarde, meus xuxus.

Cadê aquela galera toda que tava comentando a fic nos primeiros capítulos? Já desanimaram? :(

Só um lembrete de que essa fanfic contém BDSM e esse capítulo é um pouco "pesado", então quem não gosta, não leia, ok? A tia avisou.

Dinah Jane Point of View.

Entrei em seu carro preto e a olhei com o coração disparado, ansiosa e excitada como sempre ao lado dela.

- Oi.

- Oi. – Normani sorriu e olhou maliciosamente o sorvete já perto da casquinha.

– Vai chupar isso na minha frente?

- Você é uma tarada. – Acabei rindo.

- Nunca escondi o fato. - Ela se debruçou sobre mim para prender meu cinto e deu um suave beijo nos meus lábios. Meu coração disparou e fitei-a derretida.

Normani então deu uma lambida no meu sorvete, outro beijo em meus lábios e voltou ao seu lugar. Suspirei, feliz, esquecida de todos os problemas.

- Não vai tomar o sorvete? Vai pingar na sua mão. – Pôs o carro em movimento e me lançou outro olhar. – Se quiser pôr outra coisa na boca, não me oponho.

- Você só pensa nisso! – Passei a lamber meu sorvete, mas sem tentar provocá-la. Estava pingando mesmo. – Quer mais?

- Não. E aí, novidades hoje?

E quantas! Imaginei o que diria se eu contasse que recebi a visita e a inquisição de sua ex mulher. E as dúvidas que tinha sobre minha mãe.

- Ei, Dinah, o que houve? Tristinha de novo?

- Não. Só pensativa.

- Soube de mais alguma coisa?

Contei para ela o que dona Mercedes tinha dito. Normani tirou uma mão da direção e acariciou suavemente meu rosto.

- Coitadinha! Bebezinha ainda com a avó morta dentro de casa.

- Não me lembro de nada. Fico pensando por que minha mãe me largou. Fiquei com a impressão que não era uma pessoa muito boa.

- Pode ser o ponto de vista dessa senhora. Não prova nada. Tenho alguns conhecimentos. Vou dar o nome de sua mãe e de sua avó para umas pessoas ligadas à investigações e cartórios. Pode ser que consigam mais rápido.

- Faria isso? – Olhei-a esperançosa.

- Claro! Já tinha conversado com um investigador que conheço sobre sua mãe. Com o nome das duas fica bem mais fácil.

- Obrigada. Mas se tiver que pagar, me diz quanto fica e...

- Não termine de falar essa besteira, menina. – Lançou-me um olhar contrafeito. – Deixe comigo que resolvo. – Não falei nada. Ela convidou: - Quer sair para espairecer um pouco? Jantar fora ou dançar?

- Outro dia aceito. Hoje não. Prefiro ir para casa.

- Tem certeza?

- Sim.

- E o que quer fazer em casa? – Sua voz era deliciosamente rouca.

- Transar com você.

Um sorriso sensual se insinuou nos lábios de Normani. Virou o carro em uma rua movimentada e disse, sem me olhar:

- Tento me controlar com você, menina, mas está difícil, me provocando dessa maneira.

- Se controlar? – Eu acabei rindo, virando-me meio de lado para admirá-la com prazer. – Você já me amarrou, bateu no meu bumbum e me pegou firme cada vez que me viu nesses três dias. Imagino se não se controlasse!

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