Capítulo 10

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Notas: boa tarde, xuxus. 

Espero que o dia de vocês esteja sendo bem legal. Se não tiver, pelo menos acho que isso aqui pode ajudar um pouquinho. (Ou não...) HASIAUISUI Boa leitura. <3

Dinah Jane Point of View.

Quando acabou, Normani beijou suavemente meus lábios e rolou para o lado. Puxou-me para seus braços. Eu pensei que estivesse morta. Perguntou suavemente:

- Como se sente?

- Não aguento... nem... falar... – Murmurei. Normani deu uma risada, acariciando meu cabelo.

- Tadinha, judiei de você, não é, menina?

- É...

- E vou judiar mais.

- Por favor...

- Depois. Descanse um pouco, Dinah. - Fechei os olhos, já mergulhando no sono.

No sábado de manhã tentei falar com Maya, mas ela não atendia nem o celular nem o telefone do apartamento. Rezei para que Zendaya também não tivesse conseguido contato. E não contei nada para Normani sobre a visita daquela mulher no dia anterior. Acho que não quis que ela pensasse que fazia queixas ou fofoca. Não sei bem, mas achei melhor ficar na minha.

Trabalharia meio expediente e fui cuidar dos cachorros. Normani já tinha saído para correr com três deles. Quando voltou, beijou-me nos lábios com um sorriso e lembrei das pornografias da noite anterior, ficando vermelha. Ela pareceu perceber, pois riu, deu um tapa em minha bunda e disse safada:

- Vai se acostumando. Ou já quer pedir arrego?

- Nunca!

Acabei rindo também. Levamos juntas vários cachorros para o terreno e os lavamos com a mangueira. Eles corriam, latiam, se sacudiam. Eu corria para pegar alguns, dando gargalhadas. Normani mirava a mangueira em mim e me molhava toda, ambas nos divertindo. Lutava com ela, tentava molhá-la e no meio da bagunça me puxava para seus braços e me beijava na boca.

- Você está com cheiro de cachorro molhado. – Falei, excitada, passando meu nariz em seus cabelos soltos e molhados.

- Você também. – Ela beijou minha orelha, sua mão deslizando em meu seio sobre a camisa molhada, meu mamilo arrepiado.

- Mãe! Dinah! – O grito furioso nos fez dar um pulo para longe uma da outra. Com os olhos arregalados, vi Maya no portão, nos olhando assustada, furiosa. Ao lado dela, como uma estátua, Zendaya mantinha o olhar brilhante de ódio na gente.

– Então é verdade!

- Maya... – Normani foi a primeira a reagir. Séria, deu um olhar frio à Zendaya e indagou: - O que fazem aqui?

- Você me traiu, Dinah! – Os olhos de Maya encheram-se de lágrimas. – Com minha mãe!

- Não é isso. – Andei até o portão, nervosa, cheia de culpa. – May, eu e...

- Não quero ouvir nada! – Fitou Normani. – Nem minha amiga escapou? Ela podia ser sua filha!

- May, pare de drama. – Normani abriu o portão e saiu. Eu a segui, angustiada. Ela olhou para Zendaya. – Isso é coisa sua.

- Minha filha precisava saber de que tipo de gente está cercada. – Ergueu o queixo, nem um pouco arrependida. Embora parecesse fria, seu olhar brilhava de ciúmes, de raiva. Fitou-me com nojo. Eu a ignorei. Mesmo molhada e suja dos cachorros, fui até Maya e segurei suas mãos com firmeza, olhando-a dentro dos olhos:

- Não traí você. Mas sou uma mulher feita, May. Desejo Normani. Isso não é pecado! - Ela puxou as mãos, magoada, dando passos para trás.

- Confiei em você, Dinah.

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