Capítulo 3

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Notas: boa noite, xuxus. <3 Pensaram que eu não vinha hoje? Haha.

Ps.: perdoem, eu esqueci de avisar no primeiro capítulo, então vou avisar aqui. A fanfic contém um BDSM leve. Pra quem não sabe o que significa BDSM: bondage, disciplina, dominação e submissão, sadismo e masoquismo. Vou explicar melhor aqui embaixo cada um deles.

Bondage – é a arte de amarrar pessoas e o ato em si pode ser por estética, prazer erótico, restrição ou outros. O uso de cordas e algemas é comum, bem como correntes ou grilhões. Há praticantes que por sentirem muito prazer optam, inclusive, por fazer sozinhas.

Disciplina – aqui a arte é disciplinar ou ser disciplinado com obtenção de diversos objetivos. A mesma é consentida, mas há uma certa manipulação para que o parceiro ultrapasse os seus próprios limites. Este reforço vai desde bater até impedir o outro de comer o seu prato favorito.

Dominação e submissão – os motivos podem ser ou não sexuais e vão desde humilhar, espancar, amarrar... a alguém que controle a sua rotina, a alimentação, roupas, etc... Em suma, o relacionamento implica que há uma pessoa que se submete a outra.

Sadismo – nada tem a ver com o termo que usa no seu quotidiano. Em BDSM fala-se de pessoas que praticam sexo seguro e consentido e que podem causar dor aos seus parceiros, uma vez que sentem prazer nisso e lhe é dado aval para tal.

Masoquismo – é o contrário do acima. Aqui as pessoas têm prazer através da dor e dão consentimento para tal, por isso não julgue que se tratam de pessoas instáveis ou deprimidas.

Dinah Jane Point of View.

Levei os animais para o terreno, corri e os exercitei, acabei me divertindo pra valer. Depois, ao meio-dia, fui para casa, tomei banho, fiz um macarrão e comi na varanda, com uma taça de vinho que achei na despensa, delicioso. A mangueira em frente fazia uma sombra deliciosa sobre a casa e o vento balançava suas folhas gostosamente. Quando acabei, peguei o celular e liguei para o porteiro do prédio em que minha mãe tinha morado. Ele disse que o síndico estava procurando ainda os dados sobre ela, pois eram muitos e confusos, que era para eu ligar no dia seguinte.

Desliguei, descansei e voltei ao trabalho. Como o terreno destinado ao treino dos cachorros era cheio de árvores, tinha muita sombra. Peguei outra leva e continuei os exercícios com eles. Depois voltei ao canil, reabasteci de água e ração, apliquei duas injeções que estavam prescritas para dois cachorros com problemas de infecção, como Normani já tinha conversado comigo. Às quatro da tarde eu tinha terminado tudo. Como comecei bem cedo, me despedi de meus novos amigos, inclusive Sansão, que rosnou baixinho, e voltei para casa.

Cheguei ao quarto e vi minha imagem no espelho, com a roupa que usara o dia inteiro, larga, suada, cheirando a cachorro. Parei e me analisei. Não era muito vaidosa, mas naquele momento tentei me enxergar como Normani teria feito. Com o cabelo longo e louro escuro preso em uma única trança grossa, o rosto limpo sem maquiagem, altura mediana, meu corpo que era bonito, praticamente escondido nas roupas largas. A não ser pelas coxas grossas de fora da bermuda.

Era uma garota comum de vinte e dois anos, atraente, uma bela pele naturalmente bronzeada, traços finos, lábios carnudos e olhos amendoados, num tom castanho claro. Sabia que era bonita, mas não estonteante ou do tipo que virava a cabeça das pessoas. Mas tinha meus pontos fortes. Destrancei o cabelo e as mechas sedosas caíram em ondas até o meio das costas, me dando um ar bem mais feminino.

Ainda bem atenta, despi-me em frente ao espelho. E lembrei o que as pessoas diziam ao me ver de biquíni e, no caso dos dois amantes que tive, sem roupa. Eu parecia magra, mas nua as coisas eram diferentes. Minha cintura bem fina dava em quadris perfeitamente arredondados, pernas bem feitas e grossas, bunda redonda e empinada. Os seios eram grandes, redondos, jovens, com mamilos marrom claro, levemente inchados.

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