Que fale então, calada.

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Minha boca fala, meus braços falam,

Meus olhos falam, minha respiração fala,

Em meu modo único de me comunicar

Meu corpo tagarela muito além do que minha boca se expressa.

É inevitável que eu me relacione com o mundo,

Mas o que está em meu íntimo se não a eterna gratidão momentânea

Daquele que demonstra seu genuíno interesse em enxergar

Com todo respeito a vulnerabilidade do meu ser, ao expor meu universo,

Tão íntimo, e tão único.

A experiência refletida me fez reservada de forma que minha essência

Um dia infantil jamais imaginou conhecer, sempre à espreita de encontrar aquilo

Que meu espírito mais anseia, a mágica de viver desnuda de qualquer armadura

A experiência de ser, verdadeiramente vivida.

Existência NulaWhere stories live. Discover now