Dia sim, dia não, essa pedra na garganta, dói e pesa, mas não se move,
Não engole, não expeli. Ao redor só o escuro e o silêncio, companhias que apenas hoje eu dispensaria. Mas minhas costas doem, e essas amarras do orgulho, essas que prometi desamarrar, provavelmente com nós já frouxos, no entanto não movo um músculo, já nem sei se quero sair daqui, já não sei se atrativo é o mundo fora dessas amarras. Esse desejo por segurança é tão forte, que provavelmente ei de padecer só, cega, sem vislumbrar todos esses laços que me cercam, esperando a coragem que me falta, esperando, até não mais.
Essa minha poesia, toda vida apenas a extensão de minha eterna covardia .
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Existência Nula
PoésieManas e manos, trata-se de poema,poesias amadoras de linguagem marginalizada, eu sei que quase ninguém lê poesia rs Porém ainda assim é bom ter um espaço para expor, mesmo sem a menor pretensão, então se você estiver lendo isso, estou surpresa e hon...