11:23h,
Um trago de você
E já posso andar nessa cidade cinza
Sem inspiração, mas coberta de poesia
Brinde-mos com ilusão toda essa melodia.
4:48h,
Meia dose de você,
Gosto dos seus olhos fundos,
Eles tecem véus com fios de ouro
Cobrindo móveis velhos de casas abandonadas
Gosto de como você me vê
Traga cigarros, mas traga a erva também
O véu está a desfazer
Quanto tempo falta?
Estas pupilas contraídas
Neste reflexo de par de olhos
Serão menos duros?
O seu preço eu não posso mais pagar
Já não existem horas ou mínimas doses de você
E nessa abstinência dias nublados tem cara de domingo.
Está certo essa melancolia pós carnaval?
Não é como se a penumbra já não estivesse lá.
Eu só queria uma dose de você.
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Existência Nula
ŞiirManas e manos, trata-se de poema,poesias amadoras de linguagem marginalizada, eu sei que quase ninguém lê poesia rs Porém ainda assim é bom ter um espaço para expor, mesmo sem a menor pretensão, então se você estiver lendo isso, estou surpresa e hon...
