Se você não contar, eu não conto
Do caixote grande e velho que tocava musicas altas
Das carteiras enfileiradinhas de madeira
Das Índias parideiras
Da mão quente em pele fria
Se você não contar, eu não conto
Da palavra segredada, ah muito esquecida
Exceto pelo seu peso
Da culpa pela culpa
Mas a porta eu vou fechar
Tudo bem, pode confiar
Esse é o nosso cantinho seguro
E eu não conto, se você não contar.
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Existência Nula
PoesíaManas e manos, trata-se de poema,poesias amadoras de linguagem marginalizada, eu sei que quase ninguém lê poesia rs Porém ainda assim é bom ter um espaço para expor, mesmo sem a menor pretensão, então se você estiver lendo isso, estou surpresa e hon...