Três meses

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    Os dias passavam lentamente e nenhuma notícia do grupo e extermínio contratado, os escritores dormiam mal porque pensavam no que estavam fazendo e no misterioso e fantástico Sr. La Muerte, o nosso "V". Não entravam em contato um com os outros, o silêncio tinha que ser absoluto, era o mais lógico.

    Quando estava quase terminando o terceiro mês, a escritora inglesa que participava do grupo, estava em sua casa e à noite, quando mudou de um cômodo para outro encontrou encima da mesa da sua copa algumas coisas com uma rosa vermelha por cima, tremeu muito. Era um folha de instruções e um envelope grande lacrado.

    Leu a folha de instruções: Boa noite Senhora, estive em sua residência agora a pouco e deixei esse envelope de instruções para o Líder, por favor não abra o envelope que deverá ser entregue em mãos para ele. Todos precisaram de álibes consistentes para o dia 27 às 20 horas GMT, na frente de muita gente famosa e de prestígio de preferência, é o momento da primeira ação. Os detalhes somente serão de conhecimento do Líder. Não se preocupe, tudo será perfeito.

    Ela tremeu e preferiu ir ela mesma a Nova York entregar o envelope, não podia confiar nem no seu marido. Uma pergunta latejava na cabeça dela, o que será que está dentro desse grosso envelope? Mas não arriscaria desobedecer às ordens que tinha recebido para saciar a sua curiosidade. Na manhã cedo decolou no primeiro vôo do aeroporto de Heathrow, sem escala para New York. O vôo de ida ajudava por causa do fuso horário, reduzindo o horário de chegada em três horas, estava somente carregando uma pasta aonde estava o envelope, o bilhete e seu pasaporte, ao chegar ao aeroporto John F. Kennedy pegou um táxi e foi direto ao escritório do seu amigo, que levou um susto enorme quando a viu, ela não havia avisado que viajaria para o encontrar, por que telefones registram tudo hoje em dia e ela não queria deixar rastros e vincúlos. Leram o conteúdo e não trocaram palavras, estavam tremendo de medo. 10 pessoas iriam morrer no mesmo instante em vários pontos do mundo, no dia e horário marcado. No envelope continha a lista de todos que iriam morrer, e numa folha separada uma lista continha os nomes dos 10 primeiros.

Um da Wattpad Corp., sete Embaixadores localizados em vários países e dois grandes Escritores no aplicativo que tinham seus livros comercializados pela Amazon.com. Tudo estava bem descrito em texto de computador: local, nomes e o valor total a pagar - o combinado 100 mil dólares americanos, cintados e com notas já bem usadas, ou seja, 10 mil dólares por vítima.

    Novamente, nenhuma palavra foi trocada, ela saiu da sala e foi direto para o aeroporto para pegar o próximo vôo de retorno para Londres, chegaria de madrugada e nem seu marido sentiu a sua falta. Ótimo.
    Alguns dias se passaram e no dia e horário marcado todos estavam sorrindo falsamente em alguma festa e falando com várias pessoas. Muitas horas depois voltaram para casa para relaxar e saber de notícias pela televisão ou esperar notícias pelos jornais vespertinos.

    Só foi noticiado pela televisão o assassinato do responsável pelos computadores da Wattpad Corp. e a destruição dos computadores e banco de dados dessa empresa. O falecido morreu com um corte grande e fino no pescoço indo de uma caroteda a outra, não havia nenhum sinal de arrombamento ou digitais, ele morreu dentro do próprio escritório, dentro da empresa, os empregados e as câmeras de vigilância não registraram nenhum movimento estranho antes dos equipamentos pegarem fogo e de quando foram a sala do responsável para o encontrar morto. As notícias não mencionavam os outros mortos. As polícias locais não divulgaram os nomes e informaram aos órgãos superiores e estes não conectaram as mortes, uma as outras embora elas fossem idênticas e no mesmo momento e forma. Como elas aconteceram em vários países, a Interpol cuja sede é em Lion, França, foi acionada.

    Um agente especial e experiente foi acionado, ele perseguia La Morte a muitos anos, sem grandes sucessos é verdade, sempre chegava depois das pessoas serem mortas e todas mortas da mesma forma bizarra

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Um agente especial e experiente foi acionado, ele perseguia La Morte a muitos anos, sem grandes sucessos é verdade, sempre chegava depois das pessoas serem mortas e todas mortas da mesma forma bizarra. Era uma espécie de marca registrada como os serial killers costumam fazer, mas Thimmy Ballestrazzi sabia que não se tratava de um criminoso somente, era uma organização criminoso e provavelmente muito grande. O que era intrigante estava no fato que nenhum rastro ficava, quando ficava alguma coisa ficava no no local, era por pura ironia - uma rosa vermelha, somente uma vez algo sério foi deixado no local do crime: um bilhete com duas palavras escritas com sangue humano... "La Muerte", pista insiguinificante.

Thimmy Ballestrazzi, ou Tim Tim ou Tim, como era chamado na sede da Interpol e pelos seus colegas de profissão, é um francês cuja mãe é extrangeira, os pais não tinham nenhuma ligação com combate ao crime, mas isto não queria dizer que Tim não era brilhante. A mãe de Tim uma irlandesa e o pai francês que se conheceram na Inglaterra, mas moravam na França a muito tempo, bem antes do agente nascer.

    Em honra a sua origem irlandesa, Tim Tim se vestia com um tradicional traje irlandês e amava o fato que muitos pensavam que ele era irlandês

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Em honra a sua origem irlandesa, Tim Tim se vestia com um tradicional traje irlandês e amava o fato que muitos pensavam que ele era irlandês.

Estudou o caso e sem entender quais eram as ligações possíveis, resolveu partir imediatamente para Aeroporto Internacional de Pearson de Toronto, Canadá para conversar com o membros da administração da empresa atingida pela destruição. A viagem duraria dois dias, por que não havia vôo direto para Toronto... teria que fazer uma parada em New York, ninguém dessa cidade havia sido atacado, pelo menos não do conhecimento da Interpol. A preocupação de Tim era que "La Muerte" nunca atacava uma vez somente. Aproveitou para conversar com o Comisário de Polícia da cidade, enquanto estava hospedado para o tranfer e quase nada ficou sabendo de novidade, exceto o fato que a Interpol havia descoberto mais três casos idênticos, um na Argentina e dois na Alemanha. Todos os identificados era jovens e alguns deles eram mulheres, tudo embaralhado e sem uma conecção definitiva ainda.

    Na manhã seguinte pegou um vôo da Canadian e pouco tempo depois estava no aeroporto de Toronto, um carro o esperava, era da polícia local que o levou até a empresa, do lado de fora já era possível ver parte dos danos. Ele era esperado por várias pessoas e numa conversa na sala de reuniões apresentou a listas das pessoas que já estavam identificas como assassinadas pela mesma organização naquele momento. Ao apresentar a lista uma senhora que estava presente se pronunciou: Espere um pouco... tenho certeza que já vi alguns desses nomes, preciso comparar com a lista do notebook do nosso ex-funcionário. Ela e Tim se levantaram e foram para a sala do assassinado, passando pela destruição do computador principal da empresa. Entraram na sala e abriram o notebook que felizmente não tinha sido afetado pela explosão por que estava desligado e num local bem protegido no momento do atentado.

Voilá! A lista dos Embaixadores estava lá e continha o nome de alguns dos falecidos. Tim pediu a empresa que o notebook fosse sedido a Interpol para pesquisa e proteção das pessoas que estavam vivas, foi prontamente atendido. Depois de outros detalhes serem discutidos, como seguro e backoup. Felizmente tudo era recuperável, mas demoraria bastante.

    Contente, Tim iniciou o percurso de retorno, pensando que pela primeira vez estava um passo a frente de "La Muerte".

GUERRA AO WATTPADOnde histórias criam vida. Descubra agora