Xarope by Luiza Nadge

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Luiza

Ficamos conversando e Ju contava do show e do jeito esquisito que algumas pessoas dançavam. Essa menina tinha um jeito peculiar de falar. Era um jeito único que eu amava. Tudo ela deixava de um jeito engraçado. Mesmo assim eu notei o quanto ela estava chateada com a namorada.

Puxei ela para o meu peito e ficamos deitadas tentando dormir. Geralmente era eu que ficava nessa posição, mas hoje eu queria acarinha-la e deixa-la mais feliz. Fiz carinhos na suas costas e estou quase dormindo quando sinto a ponta dos seus dedos na minha barriga me acariciando.

Seus dedos traçavam desenhos imaginários e faziam a minha pele se arrepiar. Mordi os lábios e agradeci por estar escuro e ela não poder me ver. Tentei pensar em coisas aleatórias e broxantes como bunda peluda, um ator que eu era obrigada a beijar e tinha mau-hálito, meus pais transando.... Ela começou a ir até a base dos meus seios e eu prendia a respiração achando que ela iria toca-los. Logo depois ela baixa a mão e chegava na costura da minha calcinha de renda, me fazendo respirar mais rápido e contrair a minha barriga. Minha garganta estava seca e eu achava que as batidas do meu coração poderiam ser ouvidas pelos vizinhos.

A bandida ficou nessa caricia "inocente" por um bom tempo até que resolveu pular a calcinha e começou a acariciar a minha coxa, indo até a virilha e traçando o contorno da renda com o indicador. Sufoquei um gemido. Eu não sabia se queria que ela entrasse na peça ou que ela parasse. Meus lábios já estavam feridos de tanta força que eu fazia.

— Ju. – minha voz falhou.

— Oi.

— Pára. – supliquei.

— Por que?

— Por que faz tempo e eu to sensível. – sabia que se ela continuasse eu seria capaz de gozar só com aquilo.

— Então finge que é um sonho.

— Mas eu sei que não é.

— Então não pensa em nada... – seus dedos começam a acariciar a renda da calcinha no meu quadril e suas unhas arranhavam a peça. Se eu achasse que estava excitada antes, agora ficou muito pior. Levanto minhas mãos até o meu rosto e mordo meus dedos tentando não fazer nenhum barulho.

Suas unhas roçaram levemente meu clitóris e eu mordi mais forte os meus dedos e arqueei a cintura levemente. Achei que tivesse ouvido uma risadinha mas talvez tenha sido apenas minha impressão. Ela continua com essa provocação e eu sabia que estava molhada e poderia ser sentido no tecido da calcinha.

— Lu?

— Uhm...

— Relaxa... – sua voz rouca fez minha buceta pulsar e noto que uma mão entra embaixo da minha perna acariciando o interior da minha coxa, enquanto a direita continua a caricia por cima da calcinha.

Sem me conter gemo baixinho e ela agarra minha coxa abrindo as minhas pernas. Nesse momento a outra mão entra dentro da minha calcinha e eu agarro o lençol, meus dedos doíam da força que eu fazia. Era estranho mas parecia que se eu não a tocasse nada daquilo estava acontecendo.

— Caraca... – ela fala baixinho e sinto seus lábios beijando a minha barriga. Em que momento ela levantou minha camiseta?

Enquanto uma mão arranhava a minha coxa e adentrava a calcinha por baixo, a outra já espalmava toda a minha buceta num vai e vem gostoso. A minha lubrificação fazia o movimento ficar mais fácil.

Eu já não controlava e dava gemidinhos baixos. Dois dedos da sua mão esquerda penetraram a minha entrada com facilidade e a invasão foi muito bem-vinda pois senti as paredes da minha vagina se contraírem. Não conseguia pensar em mais nada pois o indicador e médio da mão direita iniciaram movimentos circulares ao redor do meu clitóris.

Sweet Child of Mine (Concluido)Onde histórias criam vida. Descubra agora