22:28

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Às 22:28 foi a hora cravada em que meu corpo resolveu levantar

Uma marionete com um mestre bêbado, esbarrava até no irreal 

Vomitei minhas tripas sórdidas, sofrendo com preço de incendiar a noite passada

A cabeça estava apenas fisicamente presa ao pescoço, por dentro um turbilhão de dores girava o mundo em alta velocidade

Não é uma carta de vitimismo, pois minha honra "mau-caráter" pensa que todos os crimes devem ser pagos

Mas nem por isso eu vou deixar que a penitência seja salgada demais, quem sabe uma hora alguma sacada de um prédio aparente ser uma solução completamente atraente. 


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