Eu estava de frente para uma construção antiga de um castelo, estava bem cuidado como se ainda fosse frequentado. Resolvi entrar já que não tinha nada melhor para fazer.
Eu ia abrir os portões mas quando eu tentei encostar na madeira da porta minha mão simplesmente a atravessou. Como se eu fosse um fantasma.
Ok... isso é um sonho, vamos ver até onde isso vai dar.
Atravessei a porta e entrei em um salão bem arrumado, com várias cruzes espalhadas pelas paredes. As cruze eram de ferro puro banhado em prata.
Acho que esse lugar está mantendo algo preso. Ou não quer que algo entre. Continuei em frente até ver uma porta aberta. Ela dava para uma capela com uma grande cruz no altar.
Não havia nenhuma janela. Voltei para o salão mas dessa vez eu virei a minha direita e encontrei um corredor iluminado apenas por tochas. Resolvi ir ver o que tinha lá, afinal, era tudo apenas um sonho.
No final do corredor estreito havia uma porta com uma cruz parecida com as do salão. A porta estava entreaberta, então eu apenas a empurrei e encontrei um corredor mais largo com várias portas.
Deveriam ser dormitórios. Porém, uma porta no final do corredor me chamou atenção, ela não era de madeira como as outras, ela era de ferro puro, e nela haviam várias cruzes pregadas, e na parede também haviam varios simbolos desenhados. Alguns eu pude reconhecer como pentagramas, hebraico, e até mesmo grego. Mas a maior parte dos desenhos era desconhecido por mim.
A porta começou a se abrir sozinha, até estar escancarada. La dentro estava escuro, então eu peguei uma das tochas a minha esquerda e fui até onde a porta estava para ver se havia alguém lá dentro.
Como não havia sinal de vida eu entrei com a tocha a minha frente. No caminho pude ver outros tipos de linguas escritas na parede.
Mesmo que eu nunca tenha os visto antes. De um certo modo, eu me sinto familiarizada com elas. Mas em um sonho, essas coisas devem ser normais.
O corredor acaba de frente para uma porta também de ferro, mas ela etava banhada em prata. Só agora notei que eu estava pisando em areia. Mas dentro de um corredor?
Iluminei o chão do corredor e vi que, na verdade, a areia que eu pisava era sal. A porta tinha sete trancas, com sete cadeados, ambas também de ferro puro banhadas em prata.
Logo alguém começa a bater levemente na porta, e a chamar por ajuda.
- Socorro...- Sussurrou a pessoa presa, era a voz de um homem.
- Oi, Tem alguém ai? - Perguntei, a voz era muito baixa e eu temia ter sido algo apenas de minha imaginação.
- SOCORRO!! - A voz ficou mais intensa assim como as batidas na porta ficaram mais fortes.
- OI , VOCÊ ESTÁ BEM?- Eu pergunto tentando arrebentar ar trancas, mas minha mão passava pelo objeto e eu não conseguia ultrapassar a porta.
Mas isso é um sonho, é meu sonho. Eu deveria conseguir fazer o que eu quiser! Não é? As batidas na porta sessam e logo eu escuto um sussurro.
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Hantter
FantasyUma garota anti-social, quieta, diferente, e misteriosa. Essas palavras definem muito bem Nadine Joana Kampfe Hantter. Seus pais dizem que a garota é esquizofrênica por ter alucinações constantes que pioraram desde o seu aniversário de 15 anos. Poré...