Um salto no passado

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Definitivamente, eu odeio dormir. Pois, a ultima coisa que eu consigo fazer ao dormir é descansar. Eu apenas queria que a dor de capeça passase, mas, pelo visto, alem da dor de cabeça ganharei um belo infarto.

Eu me encontrava em um lugar escuro, não dava para ver nada. a unica coisa que eu sabia, era que eu estava submersa em algo que eu esperava que fosse agua. Não havia superficie, bom, pelo menos, não por perto.

Não havia nada firme, apenas agua e mais agua. Eu já estava perdendo meu folego, se isso fosse um sonho, parabens para minha mente, pois essa situação estava real de mais para ser mentira, soa até engraçado, como se os papeis estivessem invertidos. 

Eu já havia cansado de tentar encontrar alguma superficie, então, eu apenas, me deixei ser levada pela agua. Comesei a afundar lentamente, e logo pude ver que eu não estava desesperada por ar, como geralmente acontece com quem está se afogando, eu apenas estava... calma.

Quando me dei conta, eu estava em uma queda livre, mas continuava sem ver nada. então, quando menos esperei, cai com tudo em uma superficie umida, era grama. Mesmo sem eu conseguir enxergar eu sabia que era grama.

Eu me levantei e usei meus outros sentidos para tentar me orientar. Alem da grama, eu estava em um lugar gelado, mas não havia nem se quer uma brisa, e muito menos algum barulho. havia um silencio ensurdecedor.

Dei o meu primeiro passo e tudo se "iluminou" com uma coloração cinza. Parecia um cenario morto, literalmete. haviam varios corpos no chão, alguns eram templarios, com suas roupas brancas e uma grande cruz vermelha estampada na frente. E os outros eram soldados franceses.

uma figura estava parada em minha frente, uma loira de olhos verdes como esmeralda, pele branca com pequenas sardas espalhadas pelas buchechas. Ela usava uma longa tunica preta com a cruz templaria em vermelho, não usava calças devido a época, mas usava longas botas d couro marrom, e sobre os ombros um lomgo casaco negro. Seus cabelos loiros estavam presos em uma trança tipica da época medieval.

Estava obvio que ela era a ultima exorcista.

- Onde eu estou? -Perguntei a mulher a minha frente.

- É mais facil perguntar quando você está. - Disse ela. - Estamos no dia treze de outubro de mil trezentos e sete, mais precisamente em uma sexta-feira.

- Essa data não me é estranha.

- Deve ser porque hoje, os templarios foram extimguidos da face da terra. - Disse ela com amargura e tristeza na vóz. - Alguns conseguiram fugir para Portugal, Brasil, outros foram pegos  e  levados para a fogueira. Já esses, lutaram até o fim. mas imfelizmente estavam em menor numero, outros estão sendo torturados nesse instante.

- Então, o que faz aqui? - Perguntei, - Por que ainda não foi salva-los, ou tentar escapar?

- Não te contaram? - Perguntou ela se aproximando. - Quando um exorcista está proximo da morte,  o proximo exorcista lhe aparece em meio de uma progeção astral.

- Mas, por que isso?

- Não sei, talvez para dar algum conselho, ou ensinar algo, mas esse fato me encomoda. - disse ela de um modo duvidoso.

- Oras, é tão estranho assim, conversar com a sua reencarnação?

- Não é isso. - Me respondeu com a espreção perturbada. - é que, a pouco, eu havia tido um veslumbre de uma conversa.

- E o que isso tem de estranho? digo,  na nossa vida, vislumbres assim são naturais até.

A antiga exorcista me encara, e me responde.

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