Um amigo imaginario

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Assim que passamos pela cortina, saimos em um patio incrivelmente grande, parecia muito com o colizeu, mas o chão era um gramado verde e fofo, e as pilastras junto a construção eram brancas.

Haviam oito corredores, e em cada um deles haviam uma estatua no meio. Sete delas eram de anjos, com espadas e escudos na mão, sendo que uma das estatuas tinha uma lança empunhada. A outra estatua era um cavaleiro de armadura resplandecente, montado em um cavalo.

- Bem vinda a nova Jerusalem. - Disse o cardeal, tomando a frente.

Minha avó colocou as mãos em meus ombros e me guiou até o corredor onde se encontrava a estatua do cavaleiro.

A cada passo que eu dava, mais ansiosa e assustada eu ficava. Eu estava palida, e minhas mãos suavam frio. Provavelmente eu desmaiaria antes de completar a primeira tarefa.

O corredor era cinza e escuro, mas, ao longe eu podia ver uma luz fraca. O corredor dava em um salão grande que lembrava muito uma sala do trono na epoca medieval. Mas não havia um trono, no lugar havia uma grande cruz templaria em vermelho com o contorno dourado. Lembrava muito o altar de uma igreja.

Acima de nós se encontrava um grande candelabro de velas, e a minha frente, onde se encontrava o "altar", haviam duas portas de madeira nobre. Em cima delas havia uma placa, na porta do lado esquerdo estava escrito Cavaleiros, e na porta do lado direito se encontrava escrito exorcistas.

- Agora são, uma e trinta e cinco da tarde, o teste deve começar a meia noite.- Disse o cardeal se afastando.- sugiro que se prepare, as onze e quarenta e cinco iremos busca-la.

Disse por fim, ele vira a esquerda e entra em uma porta que eu não havia reparado.

- Bem, o que acha de conhecer o seu avô? - Perguntou minha vó.- Ele irá adorar falar das suas historias de guerra.

Disse ela me abraçando pelos ombros e me guiando de volta ao colizeu. Dessa vez, entramos no corredor cujo o anjo portava a lança.

O corredor dava em uma escada que decia atè algo parecido com areia, areia branca e fofinha. O ruim era que eu estava de sapatilha. Terminamos de descer as escadas e saimos em.... uma praia?

Que noia è essa?

Mas não podia negar que a praia era linda, areia branquinha e agua cristalina com ondas suaves se quebrando na costa. Alèm da praia, um paredão rochoso se encontrava, com uma escada esculpida que dava para, bom, não dava para ver, era muito alto.

- Eu poderia ter nos levado direto para casa, mas eu queria te mostrar o lugar onde eu criei sua mãe. - Disse minha avò andando em direção a escada.

- Então, o corredor funciona como um portal? - Pergunto inocentemente.

Minha avó solta uma leve risada e continua andando.

- Todos os corredores que você passou, atè agora, funcionam como um portal. Porem, dentro de seus limites. - Disse ela

Entendi foi nada, mas vida que segue.

Comecamos a subir as escadas e a cada degral eu desejava que a quele demonio divesse me matado, e não o contrario. Fala serio, pra que tanta escada?

Chegamos no final e eu dei de cara com um chalé terreo, simples, porem espaçoso e muito bonito. Mais ao longe da paisagem, haviam alguns morros e uma floresta que começava suave, mas se fechava conforme a profundidade.

Proximo a casa, havia um estabulo e um curral, e tambem uma pequena horta. Era uma fazenda simples, não havia mais nenhuma casa, ou alguma construção que indica-se civilização.

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