Eu passei o resto da manhã lendo a chave de salomão, e sinceramente, acho que já tenho doutorado em invocação e evocação. Sério, esse livro contem diversos tipos de rituais passo a passo. e nenhum deles envolve magia negra, o que é raro em rituais desse tipo. Eu estava tão entretida que nem vi quando minha avó entrou no quarto. O que me rendeu um bom susto quando Lylian veio me chamar para o café.
- Nadine. - Dei um leve pulo da cama e a encarei. - Se arrume, hora do café. E não estaremos sozinhos.
Ela se retira do quarto e eu fecho a porta. Vou até o guarda roupa e encontro diversos tipos de roupas formais e meu uniforme. A roupa era composta por uma especie de sobretudo preto de camurça que passava um pouco dos meus pés, fazendo com que ele se arraste no chão, nas bordas do tecido haviam estrelas de aquario bordados em fios dourados e na parte do tronco haviam bordados que lembravam ramos de arvores na cor prata, na citura havia um bordado em vermelho que lembrava um cinto, da parte do tronco até um pouco abaixo da cintura podia ser abotoado, depois disso o sobretudo ficava solto lembrando uma capa. Junto do conjunto tinha uma camisa de manga comprida vermelha longa com as mangas que tambem serviam com "luvas", calças leggin de couro preta e botas pretas que iam até acima do meu juelho.
vesti a roupa e prendi o cabelo em um coque, apenas para parecer mais formal. Eu sai do quarto e meus avós não estavam mais lá. Belona estava em frente a entrada do pequeno alojamento me encarando com seus olhos vermelhos.
- Olha, até que você fica bem assim, - Disse ela já de pé.- Vamos logo, antes que a gente se atrase.
- espera, você vai tambem? - Perguntei estranhando, será que as pessoas poderiam ver ela dessa forma?
- Claro, vou adorar ver a cara daqueles mauricinhos quando verem que você tem um cão infernal como guarda-costas. - disse ela convicta. - E outra, estou com fome.
- Mau posso esperar para dar explicações. - Falei ironica enquanto abria a porta.
haviam algumas pessoas no corredor que tambem estavam indo para o salão. Em sua maior parte eram guerreiros templarios, incrivelmente bem vestidos com seus uniformes. Alguns deles me encaravam como se estivessem vendo um fantasma, e isso era desconfortante. Mas eu continuei andando de cabeça erguida, apenas para mostrar que eu não me importava com os olhares estranhos.
- Eles estão olhando para a gente. - Disse A lince. - Legal!
- Só se for para você - pensei, eu sabia que ela escutaria.
- Qual é, era previsivel que isso aconteceria. Você é tipo a figurinha rara de uma coleção cara de alguma saga Geek. - Comentou de um modo brincalhão.
dei uma leve risada com a comparação. quando entramos no salão vimos o mesmo lotado com varias mesas circulares e quase todas as cadeiras ocupadas, mas eusabia que o meu lugar não era nessas mesas e sim na grande mesa retangular na frente de todas as outras, juntocom o Grã-Mestre e o Cardeal.
- Caralho, isso aqui tá pior que o inferno. - Disse Belona.
- Pois é - Respondi de modo vago.
logo, Daisy aparece em minha frente e me puxa junto a ela. Dizendo para que eu fosse ao meu lugar. A mesa era composta por talheres, pratos, e a xicara de porcelanato branco. mas o estranho para mim eram as cadeiras de carvalho negro comestofado vermelho até nos braços do mesmo, lembrando muito as cadeirasde um padre e dos coroinhas da minha igreja.
eu me centei na cadeira e Belona pulou em meu colo. Alguns segundor depois o cardeal se senta na cadeira do lado direito ao centro e se ajeita enquanto me comprimenta.
- Bom dia senhorita Hantter, creio que esteja nervosa com essa reunião de ultima hora.
- Bom dia cardeal Jeorge, bom, digamos que eu não esperava ver tanta gente tão cedo. - Comentei.
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Hantter
FantasyUma garota anti-social, quieta, diferente, e misteriosa. Essas palavras definem muito bem Nadine Joana Kampfe Hantter. Seus pais dizem que a garota é esquizofrênica por ter alucinações constantes que pioraram desde o seu aniversário de 15 anos. Poré...