Haviam se passado alguns minutos deste o furto do carro, e as revelações do que iriamos fazer. Belona dormia tranquilamente em meu colo, enquanto eu acariciava-lhe. Por um momento, lembrei que Ethan não havia me perguntado nada sobre seu pai, talvez ele ainda estive-se digerindo a ideia. Mas uma coisa me deixa mais inquieta, como eles ouviram o que a Belona disse?
Ao citar seu nome, ela se espreguiça e simplesmente diz:
- Olha, talvez, eu tenha permitido comunicação entre nós. Pra facilitar a minha vida.
- Se eles perguntarem como isso é possivel, você que vai se explicar.- lhe disse.
Ela simplesmente me ignorou e voltou a dormir. Depois de mais ou menos uns cinco minutos, Izaac pergunta:
- Vem cá, o seu gato fala?
Belona acordou, revirou os olhos e subiu no meu ombro para ver a pessoa que fez tal pergunta estupida.
- Magina querido, impreção sua. - Disse sarcastica. - É que o meu miado é diferente.
Ethan segurava a risada enquanto eu e os outros não nos importamos de gargalhar com tal resposta.
- Mereceu...- Comentou Callel.- Pergunta idiota, se você viu o bixano falando.
- Ou! Meu nome é Belona. - Exclamou. - E eu não sou um LINCE, embora esteja em tal forma. Eu sou um cão infernal.
- Uou, espera um pouco....- Falou Yarin. - Como vocês se tornaram.... Amigas, ou sei lé que tipo de relacionamento vocês tem!
- Bom, primeiro, eu sou guardiã dela, não que ela tenha escolhido isso mas eu sou bem convincente. - Disse o felino com uma pitada de arrogancia. - E, respondendo sua primeira pergunta; eu tentei matar ela, ela tentou me matar e acabou que ninguem se matou e vivemos, não tão, felizes para sempre.
- Tá bom né. - Disse Ethan.- Mas, eu tambem tenho uma pergunta. Como você sabe que meu pai está vivo? - Perguntou com uma expressão mista entre curiosiade e anciosidade.
Dei uma leve suspirada e pensei com cuidado nas palavras que eu iria usar. Eu conversei com a mãe dele tambem. talvez eu não deve-se citar isso. Mas então a historia teria um furo, de como eu sabia quem ele era, ou como eu tinha as informações de que ele era realmente seu pai, já que não sairia contando isso para qualquer um, ainda mais um desconhecido.
- Depois da "visão" que tive com meu pai, eu perdi o sono e comecei a andar junto com Belona até chegar ao jardim. Eu me destrai olhando as estrelas enquanto ela estava xeretando por ai até ela achar uma escotilha. Fui até lá e a abri com o sétis, estava um breu, não tinha iluminação nenhuma, mas eu me orientei com as energias que tinham no lugar até chegar na cela dele. Conversamos um pouco e ele me disse o nome dele, Galahad Lecler.
Ele não disse nada apenas olhou para frente e não disse e nem perguntou mais nada. Eu voltei a me encostar na janela enquanto Callel ligava o radio e colocava em alguma estação aleatoria. Logo ele deixou em uma radio de rock classico bem no momento que começava a tocar: House of the Rising Sun.
Que musica meus amigos.
Eu estava tão entretida com a musica que nem notei o carro estacionando em uma lanchonete de estrada. Só então me dei conta que era meio dia. Eu me levantei e deixei a lince no carro, com a janela meio aberta, obvio.
Carly tinha dormido no caminho até aqui, então, ela estava com uma cara de sono misturado com um olhar mortal. Isso era um sinal obvio para que não a encomodase-mos. entramos no local e fomos para um dos sofás que ficava no fundo. O ambiente era retro dos anos sessenta. O chão com pisos preto e branco e as mesas de madeira com os sofás de estofado vermelho com couro sintético. Era até bonitinho o lugar.
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Hantter
FantastikUma garota anti-social, quieta, diferente, e misteriosa. Essas palavras definem muito bem Nadine Joana Kampfe Hantter. Seus pais dizem que a garota é esquizofrênica por ter alucinações constantes que pioraram desde o seu aniversário de 15 anos. Poré...