- Peaches! Peaches! Peaches! - Riley gritava, pulava e batia palmas ao mesmo tempo
Eu apenas sorria, olhando todas aquelas pessoas ao meu redor cantando parabéns para mim, o que mais eu poderia pedir?
Eles vinham de um por um, dando-me presentes, e eu os abraçava em retribuição. Quando chegou a vez da Riley, eu sorri ainda mais abertamente, da mesma maneira que ela sorria para mim.
- Parabéns, amor. - ela falou baixinho e me abraçou
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Eu soltei um suspiro em seu ombro e ela se afastou, mas uniu os dedos atrás do meu pescoço, e eu prontamente colei minhas mãos em seu lombo.
- Agora você é maior de idade.
- Yep.
- Sabe o que isso significa?
- Seu tio Josh vai me pedir em namoro a qualquer hora.
- Não! - ela diz com uma careta - significa que você é dona de si. Que pode ir a qualquer lugar.
- Eu tenho faculdade, só voltamos aqui porque você insistiu.
- Eu sei, pudemos ver nossos amigos, nossos pais, nossos vizinhos... - ela segurou minha mão - nossa Bay Window.
- Não estou reclamando, amor. Você sabe, eu também queria vê-los, sentar na bay Window... onde passamos as melhores coisas das nossas vidas. Voltar aqui me lembra tudo que já vivemos, tudo o que fomos, que planejamos ser... me lembra como foi corajosa e maravilhosa em se mudar comigo e fazer faculdade pertinho de mim. Eu nunca poderia dizer que você viraria uma linda dançarina e muito menos que você seria incrível no que faz, mesmo começando há pouco.
Ela faz uma careta. Olho de um lado para o outro e volto a olhar pros seus olhos radiantes.
- Então, não tenho presente?
- Ah! - ela me solta e une as mãos - na verdade, tem, darei outra hora.
- Hmm, quer que seja especial, não é? O seu é mais especial de qualquer forma.
Abraço-a novamente e beijo seu rosto, ela sorri largamente em meus braços, posso sentir seu sorriso de formar em meu pescoço.
*
É noite, Matthews está no quarto se arrumando pra sair, ele e Topanga passarão a noite fora e irão deixar Auggie comigo e Riley. Normal, afinal, não é sempre que eles tem uma oportunidade dessas. Topanga está do outro lado da mesa agora, o batom deixando marca no copo em que bebia da sua água pela milésima vez.
- E como estão as coisas? - ela pergunta de repente
- Ótimas, a faculdade de artes está me ajudado como pessoa e com tudo, sabe? Eu amo o que eu faço.
