III

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O sol batia nas cortinas, e o vento assoprava pelas janelas.
Então alguém bate na porta.

Levanto-me, depois de estar vestida apropriadamente, abro a porta.

- Princesa Elsa, tivemos noticias do barco em que seus pais estavam.

Um dos criados fala, sua expressão era de pena.

- O que aconteceu com os meus pais?

Pergunto ríspida.

- O barco afundou em uma tempestade e naufragou.

Meus olhos se encheram d'água. Minhas pernas começaram a fraquejar, e as luvas, que antes protegiam minhas mãos, agora estavam completamente congeladas.

- A-avise a Anna.

Falo fechando a porta do quarto.
Como se meu mundo estivesse de ponta cabeça, lágrimas começam a escorrer e começo a chorar aos prantos.

No corredor, os gritos podiam ser escutados enquanto eu chorava.
Não sabia o que poderia acontecer a partir de agora, como controlaria meus poderes e cuidaria de um reino inteiro.

O piso do quarto começava a se congelar, então as paredes.
E quando dei por mim, já estava envolta de gelo por todo lado.

- Elsa! Não pode ficar no quarto para sempre!

Anna grita do outro lado da porta, mas o gelo havia impedido-a de entrar.

- A-Anna saía daqui!

Grito, então mais gelo aparece.

Como uma tempestade se formando.

Me sento no chão, tentando lembrar de coisas boas.

- Elsa?

O garoto entra pela janela, novamente.

- Hey, minha mãe acabou de sair.

Eu falo me levantando.

- Quer passear?

Ele sorri apontando para a janela.
Sorrio correndo até ele.

Depois de pousarmos na árvore em cima de um banco, que fica no Jardim do castelo, começamos a conversar.

- Você gosta da minha companhia?

Pergunto hesitante, tombando a cabeça para o lado.

- Óbvio, se não eu não te aturaria todo dia.

Ele mostra a língua e sorrio.

- Outras crianças não te vêem?

Ele desfaz o sorriso.

- Ah, nunca encontrei uma que me visse.

Fala dando de ombros, olhando para o banco abaixo deles.

- Que bom que me encontrou então.

Sorrio e ele pula da árvore.

Depois que o mesmo me desce, tiro minhas luvas e ele me ajuda, mais uma vez, a tentar controlar meus poderes.

- Sabe, sou melhor quando você está por perto.

Falo fazendo um boneco de neve com as mãos. O garoto estava de braços cruzados, me olhando.

- Deve ser porque sou incrível.

Ele sorri e mostro a língua.
Assim que me desconcentro, o boneco de neve perde sua forma e logo a grama começa a congelar.

- Elsa, controle.

Ele anda até mim, lentamente.

Assim que o garoto toca meu ombro, me acalmo, e volto minha atenção para o boneco, que jazia sua forma esperada.

Sorrio orgulhosa.

- Estou orgulhoso, princesa.

Ele bagunça meu cabelo.

- Você não é um professor tão ruim.

O abraço.

O abraço

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The Secret of my History - JelsaOnde histórias criam vida. Descubra agora