IV

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- Meu plano está saindo como o planejado. Em breve, teremos espalhado o terror pelo mundo!

O homem grita com uma gargalhada sombria.
Passos ecoam no grande salão escuro.

- Logo, você terá um grande papel nessa história, pequena Despina.

Um estrondo ecoou por trás da porta.

- Deveria agradecer o nome que te dei! Despina, filha de Poseidon e Deméter, ela é aquela esquecida, deixada de lado, ignorada por todos. A Deusa do inverno rigoroso, aquela que todos temem!

Então uma risada feminina ecoa de trás da porta.

- Deveria parar de me comparar com um mito, Breu.

- Cale sua boca! Eu te salvei! Eu te criei, seja agradecida invés de ficar reclamando!

- Logo iremos espalhar o medo, e não precisarei mais ficar escutando seus comentários inúteis.

Ele sorri, e Despina revira os olhos.

Jack Frost

- E o que vamos fazer?

Coelhão pulava de um lado para o outro, impaciente.

- Está perto do solstício de inverno, nós precisamos achar Breu e o derrotar.

- Não entendi, por que o solstício de inverno é importante pra você, Jack?

Fada dos Dentes pergunta confusa.

- A-ah, o solstício de inverno é importante. É quando as crianças saem de férias da escola, e brincam na neve. Não é importante somente pra mim, também é pra elas. A diversão na neve, significa a inocência das crianças, que mesmo já estando adultos ou não acreditando mais em guardiões, naquele momento, em que brincam de guerra de bola de neve, ou com o trenó, é quando eles voltam a ser crianças, quando voltam a acreditar no impossível. É ter esperança.

- Ah, Jack.

A Fada sorri.

- Nós sabemos onde fica o esconderijo do Breu, vamos lá!

Falo os olhando insistente. Norte bufa, como se já estivesse com uma resposta na ponta da língua.

- Jack, procurei por Breu em seu esconderijo, ele e o esconderijo sumiram.

Me sento no chão, apoiando-me em meu cajado.

- E então? Não vamos fazer nada?!

- Claro que vamos! Não vamos?

Fada pergunta voando mais alto, e logo abaixando indecisa.

- Vamos, não podemos deixar nossas crianças pararem de acreditar.

Norte fala e Sandman bate palmas.

Um ar gélido pairou no local.

- Uau, esqueceu de ligar o aquecedor?

Coelhão fala irônico enquanto Fada do Dente esfregava suas mãos nos braços, com frio.

Uma risada feminina ecoa. Como em uma caverna, a sombra reluz da lua.

- Não posso acreditar...

Norte encara o chão, atônito.

- O que? O que está acontecendo?!

Pergunto confuso enquanto todos os guardiões olhavam para o chão.

- Um novo guardião se formou.

Coelhão falou com a voz rouca.

- Isso é bom... Não?

Pergunto me levantando no chão, olhando a sombra de uma fisionomia feminina.

- Nem sempre os guardiões são bons, Jack.

A Fada fala se encolhendo.

- Como assim? Igual ao Breu?

Pergunto cruzando os braços.

- Ah Jack, a origem do Breu é muito mais antiga que até mesmo o homem Na Lua.

- Então me contêm a história! Quero saber como dete-lo!

Os guardiões se entreolharam, então Norte assentiu.

- Tudo começou a muito tempo, bem antes dos guardiões existirem...














NÃO FIQUEM BRAVOS!
Mas a história vai ser contada no próximo capítulo hehe.

Gente não me matem. A história é muito grande pra ser contada nesse capítulo, por isso vou coloca-la no próximo.

E SIM, é a história verdadeira.
Eu pesquisei bastante e achei a história contada nos livros, então eu não estou inventando nada do que vou contar, sendo assim, a história da origem dos guardiões não é de minha autoria.

The Secret of my History - JelsaOnde histórias criam vida. Descubra agora