NAS ALTURAS

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💄▪ Enna Wadson

Eu não fazia idéia do porquê deixei Tom usar de mim, mas à aquele momento nada mais importava.

— Bom, vai ser tarde demais. – ele fala e sem esperar nada penetra um dedo em mim, que só faço conter o gemido.

Seu polegar deixava sua impressão em meu clitóris, enquanto dois de seus dedos entravam e saiam de mim, regalando-se no meu mel.

Eu morria de medo se alguém nos flagasse, mas meu corpo me traia em ofegações e a cada segundo mais eu sentia um rio saindo de mim.  Tom, por outro lado, decide não facilitar.

— Você é muito gostosa... Se estivéssemos nús... Eu ia me aterrar em você até que esquecesse seu nome.  – Seus dedos simulam estocadas em mim, para piorar toda a pressão da masturbação que se acumulava em mim só foi intensificada com o avião começando a decolar.

Um frio na barriga se apossa de mim, ao mesmo tempo que sinto os dedos ágeis de Tom acertarem meu ponto G, me fazendo largar o estofado do acento e cravar minhas unhas no braço dele.

Ele provavelmente percebe já que acha um ritmo perfeitamente equilibrado para continuar a "massagem" em meu pontinho e aperta sua mão em uma única direção. Eu não me controlo e começo a rebolar em sua mão, fazendo ele suspirar roucamente.

— Eu ainda vou te comer, Enna... – Sua voz sai luxúriosa, um gemido rouco lhe escapa e só então noto o volume em sua calça.
Eu queria tocá-lo, minha boca salivava só de olhar aquele monte elevado em seu quadril. Só com essa imagem a lembrança de minha língua passando por sua cueca me faz vibrar internamente.

O avião sobe e a pressão crescente dos dedos de Tom, a visão dele excitado, o perigo, e o início rarefeito do ar fazem meu corpo se preparar para gozar.

E eu gozaria. No pretérito, já que na mesma hora passa uma aeromoça e se vira para nós, sorridente.
Tom imediatamente tira sua mão dali e simula uma conversa comigo.

— Então amor, ansiosa para a nossa chegada? – Ele fala, um tom normal, nada que remetesse ao que fazíamos e a aeromoça sorri, chamando nossa atenção.

— O casal deseja algo? – Ela pergunta, sorrindo ainda. Eu estava frustada, um orgasmo havia sido atrapalhado por essa perua voadora sorridente.

— Não, obrigado... E você,  querida? – Tom questiona, uma cara de pau visível oscilava em si e apenas faço que não.

A mulher então sai, indo verificar pedidos de outros passageiros.

Não, eu não pago a bosta de uma primeira classe para não poder receber uma dedada em paz.
A mão de Tom permanece em minha perna, todavia, por fora.

Eu queria andar, queria me tocar, queria transar com Tom. Eu sentia meu estômago revirar, minha coxa estava molhada e não se contentava em apenas comprimir-se.
Tom, entretanto parecia bem calmo, olhava distraído para um homem que toda hora chamava a aeromoça.

Aproveito que a mulher sai para atender o tal homem e puxo a mão de Tom para dentro de mim. Ele fica imóvel, mas me olha de canto sorrindo. Fico esperando com que ele volte a me masturbar, mas ele não o faz.

Perdendo A Linha Onde histórias criam vida. Descubra agora