TESÃO × TENSÃO

68 4 4
                                    

Capítulozinho revisado, com 3188 palavras que é para compensar a demora. Curtam e por favor, não me matem há há!

__________________✿____________________

🔥 ▪ Tom Marcory

- Não ligue para minha filha, ela tem um temperamento bem... Simpático perante os familiares. - O pai de Enna, César, fala, me fazendo concordar com a cabeça.

- Conheço bem esse temperamento dela. É difícil, durona, mas é de bom coração. - Falo naturalmente, como se pudesse afirmar aquilo com todo meu sangue.
Não podia.

Mas ela me pagava para fazer aquilo, então fingiria que podia. Simples.

Batemos mais um papo sobre arquitetura, sobre a Ciprio e até mesmo sobre como César conheceu Luana, mãe de Enna, que por sinal é uma cópia versão mais velha da filha.

- Mãe, daqui a pouco a Kat chega. - Thaygo avisa, olhando para o celular mesmo que a dona Luana tivesse o mandando desligar o aparelho.

- Certo. Bom, Tom, querido, pode chamar a Enna para nós? Seria bom que ela viesse socializar ao menos uma vez conosco. - Luana pede e eu sorrio, colocando a cerveja que tomava na mesa de madeira fina e vou até a casa de Enna.

Nem dela provavelmente era. Onde os Wadson's viviam era como uma rua, com duas enormes casas, uma de cada lado. A que Enna ficava era a direita.

Subo as escadas calmamente e abro a porta. Não vejo a morena, então vou até o quarto e sorrio com a visão.
Enna seminua, apenas uma toalha cobrindo-a, os cabelos com as pontas molhadas e soltos.
Me aproximo, tocando sua cintura levemente.

- Que eu me lembre, você havia dito que queria transar. - Falo mordendo devagar o nóbulo de sua orelha.

- Correção, eu quero. - Ela responde, e eu sorrio fraco, apertando um pouco sua cintura e me controlando para não ir além do que ela poderia permitir. Minha respiração sai quente em seu pescoço e sinto-a se arrepiar.

- Então terá. - Digo brevemente, olhando para o espelho ao lado, aclopado à parede e vejo seu corpo girar e sua boca buscar a minha, faminta.

Sem perder tempo retiro sua toalha, a jogando num canto qualquer dali.
Sua língua dança com precisão sobre a minha, num fogo que apenas crescia. Enna não se contentou com a gracinha feita no avião, queria mais. E quem eu era para julgá-la? Também queria.

Aperto suas nádegas, fazendo seu corpo se contrair e morder meu pescoço, chupá-lo intensamente. Eu podia prever uma marca dela ali.

Ela geme baixo, se controlando enquanto eu aperto sua cintura com delicadeza a trazendo mais para mim. Minha boca suga a sua, um beijo lento e molhado, envolto pela completa luxúria.

Beijar Enna era ótimo. Beijar Enna nua era transpassar os limites da sanidade mental.

- Tom... - Ela fala baixo, passando a trilhar beijos em meu pescoço e retira autoritariamente minha camisa. Eu fico cada segundo mais excitado com a mulher, era inevitável. - Quero você. - Sua voz sai firme, era uma ordem.

Puxo sua perna para mim, pondo a morena em meu colo e a deito na cama. Em momento algum minha boca solta a sua, era como um vício, seu gosto era suave, sexy, como se ela vivesse a tomar alguma bebida alcoólica mas doce, e o sabor persistisse em sua língua.

Perdendo A Linha Onde histórias criam vida. Descubra agora