2- Newark Penn Station.

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Gente, turubom com vocês? Espero de coração que, sim. É, como eu já disse no primeiro capítulo (qual eu revisei e repostei), a minha escrita vem me incomodando e por conta disso eu estou revisando toda a fic para só depois liberar capítulos novos. Peço de coração que vocês tenham paciência, porque, de verdade, eu tô tendo que ter MUITO disso para ler e reler tudo que já foi postado. Enfim, peço também que vocês releiam os capítulos porque tem detalhes que tinham e eu tirei e detalhes que não tinham e eu coloquei, moral: mudei algumas pequenas coisinhas. Prometo que é para um desenvolvimento melhor, tá bem? 

Acho que é só isso... Por fim, deixo meu agradecimento a @/whaathehealy que me ajuda sem nem saber e que me aguenta a cada hora que broto dizendo que vou fazer isso ou aquilo com a história.

Boa leitura.




08 de Agosto/ 20h02min / Newark, NJ, Estados Unidos

Camila Cabello Point Of Views


O que poucos conhecem sobre o abraço é que ele pode aliviar a dor. Não somente a dor emocional que alguém sente, mas também a dor física. O abraço, além de ser uma das formas mais bonitas de demonstrar o carinho que temos por alguém, proporciona alívio, proteção e tem o poder genuíno de conectar duas pessoas.

O abraço da Bea, portanto, não significava apenas um contato físico entre duas pessoas que há muito não se viam, seu abraço significava que a mágoa ou raiva que um dia ela sentiu por mim já não a preenchia mais. Quando alguém deseja te abraçar de verdade, ela não está só te cumprimentando, ela está fazendo uma troca, declarando seu afeto, e era exatamente o que eu sentia vindo da Bea. Em silêncio, a minha baixinha do cabelo rosa me guardava em seus braços e gritava o perdão, o amor, a amizade que nutria por mim. Sem nem saber, compartilhava comigo as mais bonitas sensações e emoções. Sem nem saber, me libertava um pouco da dor.

Minha garganta ardeu com a vontade de chorar.

Bea se afastou na hora certa e fixou os seus olhos grandes e escuros escuros em mim.

— Esse abraço não significa que você não está encrencada! — sua voz, naturalmente rouca, soou embargada e um pouco mais alta e eu fingi não perceber. Ela também segurava o choro.

— Eu senti sua falta — eu disse, sincera.

Ela me fitou por um momento, segurando o sorriso antes de entregá-lo inteiro para mim.

— Eu também senti a sua falta. — Disse Bea, ainda sorrindo. Ela revirou os olhos ao deixar a cabeça de lado. — Todos nós sentimos. — Completou e, só então, eu realmente olhei para trás.

Não uma olhada rápida. Eu realmente olhei para cada rosto e, a cada um, lembranças pintavam minha mente.

Ariana continuava baixinha como eu me lembrava. Seu cabelo antes vermelho vivo, agora era um castanho mais próximo do loiro. Ela estava completamente diferente da garota ingênua do ensino médio, mas continuava linda e o rostinho continuava tão próximo do antes mesmo ela já sendo uma mulher. Dinah, por outro lado, tinha uma cara mais madura. Na verdade, a grandona sempre teve o ar mais maduro e, agora, ela estava ainda mais incrível. Normani, que se mostrou tímida no começo, com seu riso baixo e acenos contidos, parecia ser alguém completamente diferente da adolescente que foi e não precisava de muito para perceber. Não havia mais tanta vergonha comandando cada movimento seu.

Olhei para o seu lado e a Vero já não estava mais lá. Eu tinha percebido que ela entrou na casa assim que viu, mas fiz questão de olhar para o lugar onde há pouco ela esteve para estabelecer um significado. Ela não me queria aqui.

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