Oi gente, tudo bem com vocês? Espero que, sim, de coração. Provavelmente, vocês devem estar me odiando por tanta demora, mas isso não aconteceu por escolha. Eu fiquei sem computador e digitar todo um capítulo e atualizar pelo celular não traz a mesma satisfação e resultado, então, por isso, decidi que só retornaria a escrever quando conseguisse um notebook novo e, felizmente, cá estou. É... , porém, devido a demora, devido a um tempo sem escrever, eu me distanciei um pouco do universo da fic, portanto desde já, peço desculpa. Alguns acontecimentos podem parecer apressados (ou não), mas tudo tem um propósito e, o principal é que, eu nunca pretendi escrever uma história muuuuito longa. Não se preocupem, pois não vou arrancar a qualidade da fic com isso (caso vacile, me digam, por favor). Me esforço para trazer capítulos dignos para vocês que estão aqui acompanhando e demonstrando um carinho a cada comentário, fav, etc. É isso. Não vou prolongar muito mais, apenas espero que vocês gostem, comentem, não esqueçam do fav e, por favor, não me odeiem com o que trouxe rsrsrs.
ATÉ LOGO.
18 de AGOSTO / 12h02min/ MANHATTAN, NY
Camila Cabello point of views
Acordei com a boca seca, implorando por água. Mas, a simples ideia de levantar pareceu uma tortura para minha cabeça que pesava tanto, tornando até mesmo o ato de abrir os olhos, doloroso. Soltando o ar pela boca, forcei meu corpo a virar para o lado a procura de algum conforto antes de enfrentar a realidade que me chamava, no entanto, o que consegui obter fora um leve susto ao ver outras pessoas compartilhando a cama comigo. Leve porque meu peito desacelerou nos segundos seguintes quando lembrei do pedido que fiz no fim de uma das noites mais improváveis da minha vida. Pedi a Ari e Bea que passassem a noite comigo, no estado em que estávamos seria mais seguro e tranquilizador ficarmos juntas.
Sorri, feliz, por elas terem ficado.
Mas, receosa de que acordassem e me pegasse as encarando, voltei a olhar para o teto antes de responder a minha necessidade. Então, a contragosto, sentei e joguei as pernas para fora da cama, levantando com cuidado e andando até a porta na ponta dos pés para não acordar às meninas. Parada na porta, virei para observar um pouco mais as duas que dormiam abraçadas, completamente entregues a um sono sereno. Imaginei que se eu me sentia cansada, elas sentiam em dobro. Afinal, as duas dançaram a noite toda – literalmente. Decidi, portanto, que era melhor deixá-las dormindo um pouco mais e desci as escadas, sozinha, rumo a cozinha.
Os meus pés descalços tocando o chão gelado me despertava a cada passo e, junto com o despertar, vieram também os questionamentos sobre as peças que a vida pregava. A Bea e Ari faziam parte de um conjunto de peças muito engraçada e embaraçada da vida, peça essa que elas só criaram consciência bem depois de todos. As discussões por coisas que todos deixavam passar e as implicâncias provenientes de bobagens deixou explícita, para gente, o quanto elas se gostavam. Mas, talvez, tenha sido o cuidado que tinham uma com a outra que tornou claro para elas o sentimento que mantiveram adormecido por tanto tempo. O discurso da Bea no jantar de noivado da Ally acabou não sendo apenas para os noivos, pois desencadeou a coragem dela mesma para conversar, finalmente, com a Ari.
Para a Lauren me procurar...
Peguei a garrafa de água na geladeira e me sentei de costas para o sol. Com a água gelada afastei a ideia e voltei a pensar nas minhas amigas, em como vê-las abraçadas me fez entender, também, que determinadas conexões, às vezes, exigem tempo. As duas estavam mais maduras agora. Me confortava saber que o que elas tinham não se desmancharia como papel na água. Me confortava perceber que a espera, ainda que além do que se imaginava, não significava ser tarde demais.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Walking The Wire
Hayran KurguÉ engraçado como acreditamos estar curados de um coração partido até estar perto de quem o partiu. Mais engraçado ainda é quando achamos possuir algum controle sobre o que sentimos e por quem sentimos. Não possuímos controle algum quando se trata de...