A morte é a única coisa na vida que não tem uma solução; perder a sua esposa foi a pior coisa que lhe aconteceu, mas sua vida não podia ficar parada. Tinha uma empresa pra cuidar e sete filhos para criar.
Porém a vida não era justa e mesmo que...
Ok sejam bonzinhos comigo e continuem comentando, que eu tô amando ler tudo <3 sim, eu leio tudo! Kami fica feliz demais em ver vocês interagindo e quase batemos 1k no capítulo anterior.
Boa leitura <3
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O silêncio se estabeleceu pelo ambiente, o alfa mais novo olhava nos olhos do pai, apavorado pelo que ouviu. Jungkook tinha a respiração descompassada, tinha acabado de literalmente perder a paciência. Céus, talvez tenha pegado pesado? Talvez devesse ter dito de outra forma?
- Jungkook... - Jiwon foi até ambos. - Se acalme sim, o Jun vai limpar tudo, mas respire meu filho. - Era nítida a preocupação da ômega, e não era pelo que o alfa tinha dito ao filho e sim porque fazia menos de 24 horas que o lúpus tinha saído do hospital. Seu lobo não estava nada bem. - Por favor, vá ficar com as meninas lá na minha casa até a hora da surpresa, sim? Eu cuido de tudo por aqui. - Jiwon pediu tocando os ombros do neto que ainda se encontrava estático.
Jungkook suspirou e assentiu, vendo Junghyun se abaixar e começar a juntar as coisas. Olhou para Jimin que a essa altura do campeonato, tinha deixado Wonho de volta no bebê conforto onde estava anteriormente. Sabia que o ômega iria consigo e se aliviou por isso.
Em silêncio, saiu de lá com um olhar preocupado de sua mãe sendo direcionado a si. Jiwon estava sim muito preocupada consigo, desde o início esteve. Podia ter usado palavras que magoaram o filho, mas ela apenas não queria perder um de seus filhos, afinal da mesma forma que as pulguinhas eram o que o alfa tinha de mais precioso, Jungkook também era a jóia rara de sua mãe.
Parte do caminho foi em silêncio, Jimin era quem estava dirigindo, pois não tinha condições de Jungkook realizar tal tarefa, pouco importava se isso não era indicado ou até mesmo contra a lei, mas essa lei era ridícula de toda forma.
- Você quer conversar? - O ômega perguntou em um tom baixo e cuidadoso.
- Não sei... é só que, eu não sei mais o que fazer. A psicóloga disse que ele não fala nada, que fica em silêncio e se recusa a falar. - Suspirou audivelmente. - Ele diz que eu estou traindo a mãe dele, mas como só ele não entende? Até mesmo os gêmeos parecem entender e eles são os mais novos.
- Acho que é justamente por ele ser o mais velho, que ele não entende, Kookie. - O loiro começou, com a atenção na estrada. - Eu sou o caçula da minha família, eu sou o único filho do casamento atual da minha mãe. Meu pai disse que foi bem difícil pro Jihyon aceitar, ele fazia mais ou menos as mesmas coisas que o Jun... foram tempos difíceis e ele só aceitou mesmo, quando ficou mais velho e entendeu a gravidade da situação. Junghyun foi o que mais conviveu com a Yoona, o que tem mais cabeça, digamos assim. Ele entende da maneira dele, baseado na cabeça que tem agora, mas ele não sabe o que pode te acontecer. Nem você mesmo sabia a um tempo atrás.
