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Do nada, Sam começa a ficar esquisito, falar coisas sem cabimentos, eu ria de cada palavra que saía de sua boca.

Não vou mentir, achei fofo!

- hã, quero dizer...
- Tem que ter algum motivo dos astros né..
Ele meio que gagueja.
- Tipo, nossos pais se conheceram da mesma forma que nós!.
Sam coça a cabeça e dá um sorriso torto.

Parece loucura o que irei dizer agora!

- Concordo com você!.
Comento olhando pra sua prateleira de livros.

No momento em que meus olhos encontra os dele meu coração começa a bater de uma forma, não é mesmo batimento que sinto quando vejo uma foto do Shawn Mendes só de cueca Calvin Klein, nem quando  vejo que a Ariana grande lançou um novo hit.

Era diferente, ele me olhava fixamente e parecia que meu coração ia saltar pela boca, aqueles olhos e aquela maldita boca tão convidativa.

Paraaa de pensar nessas coisaaas!

- Tá tudo bem?
A voz dele me tira dos pensamentos.

- Não!
Fecho os olhos e respiro fundo.

Então, quando sinto sua mão tão quente encostar meu ombro, eu acabo perdendo a cabeça e o beijo.

Sam se afasta e me olha confuso, porém, no momento em que quase peço desculpas sinto seus lábios nos meus novamente. O beijo era lento e quente, tinha gosto de menta e o perfume que vinha de dele era espetácular.

Com toda a intensidade do calor naquele quarto em um segundo já estou no seu colo, suas mãos estão passeando por minhas costas  a cada vez que nos beijávamos.

Pensei que nunca mais fosse beijar alguém assim, com emoção, tesão, medo e com muita vontade, vi que Sam é um rapaz de bom coração e é incrível, ele curte as mesmas coisas que eu, menos o gênero musical, o quatro olhos tem um péssimo gosto.

Mas afinal, porquê estou pensando e não aproveitando o beijo?

- Vo...você é tão linda...
O garoto fala ofegante.
- Quis dizer isso na primeira vez que ti vi jogada naquele chão, mas vi que não era o momento.
Ele sorri e me dá um selinho.

- Te achei um chato!
Faço piada.
- Mas você foi maravilhoso...
- Foi muito humilde da sua parte!.
Digo olhando em seus olhos.

- Me deixa ir com você...
Sua insistência acaba me convencendo.

- Tá bom..
- Vai ser perigoso, pra nós dois.
Indago.

- Eu não vou deixar que nada aconteça com você.
Ele diz e me dá outro selinho.

- Sam, quero que esqueça o que aconteceu aqui.
Digo sendo sincera.
- Isso pode nos atrapalhar, além disso não quero te machucar.

Falou a maior gostosona do pedaço.

Em pulo saio do seu colo e volto pra o sofá, se eu continuasse não daria certo.

O expressão do quatro olhos logo mudou para uma versão confusa e triste.

- Sim, sim...
- Is... Isso é verdade!
Ele dá um sorriso amarelo e volta pra cama.
- Quero te ajudar a encontrar seu pai, como um amigo.

De certa forma aquilo me incomodou, no fundo sabia que o queria de outra jeito.

- Sam!
Sussurro.

- Oi?!.
Ele faz o mesmo.

- Pode ler um capítulo de mais leve que o ar pra mim?
Peço com cara de bebê.

Assim que ele sorri entendo como um sim e me deito na cama com ele, Sam pega o livro em sua prateleira e começa a ler.

Esse garoto não existe!





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