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JUNGKOOK
É um jeito ridículo de se dizer “adeus”. Eu esperava que ele ao menos tivesse falado comigo pessoalmente. Na verdade, eu não esperava nada, deve ter sido melhor assim, certo? Talvez eu não vá sentir mais as sensações estranhas e saberei que não estou... apaixonado.
Eu sei que não estou.
Me sinto infantil por não saber nem ao menos o que sinto e o que se passa em meu coração, que não para de acelerar cada vez que escuto Jin ou Namjoon falarem seu nome. Foram exatos dois dias na casa de Namjoon, ele me perguntava a cada cinco minutos o que estava acontecendo comigo, alegando que eu estava estranho. Eu queria conversar com alguém que realmente pudesse confiar, eu me sentia sozinho, literalmente sozinho. É como se a ida daquele estrangeiro a um país qualquer, levasse junto tudo o que já aconteceu nos últimos meses que ele esteve aqui, como se tudo que ele já houvesse me falado fosse varrido da minha mente, que parecia um completo deserto sem emoções agora.
Acho que estou criando um drama todo dentro do meu pensamento, Taehyung só vai ficar uma semana longe, não é nada desesperador, já que ele vai voltar. Será que ele voltará para o natal mesmo? Eu não pensava em passar o natal com ninguém de qualquer jeito, mas queria que Taehyung estivesse pelo menos no seu andar e eu no meu, para garantir que ele não esteja tão longe e eu não tão “sozinho”.
Eu me sentia aliviado por poder me jogar no sofá de casa — depois do cansativo dia de aula — e pensar aleatoriamente. Eu queria pensar que continuava o mesmo de sempre, carregando mágoas comigo e um terrível humor, seguido de mente vazia, mas ultimamente, não sei dizer se estou mudando ou não, ou se ainda sou o mesmo. Três batidas foram o suficiente para me fazer levantar e me despertar do meu momento de confusão, mas quando vi minha tia em minha porta — ou a porta dela —, esperei por mais uma de suas conversas cansativas.
— Vamos, me deixe entrar!
Eu me sentia meio tolo por meus pensamentos me distraírem tanto. Eu não disse nada, enquanto a via se sentar no sofá.
— Este sofá não é nada confortável. — Reclamou.
— O que quer?
— Faz um bom tempo que não ouço algo educado sair de sua boca, Jungkook.
Ela suspirou, mas não adiantava tentar mostrar algum tipo de afeto ou fingir se importar comigo, eu já sei como ela era.
— Pois bem, você sabe que eu venho aqui atrás de notícias do Hoseok.
Teria algum outro motivo? Já estou acostumado ao fato das pessoas me procurarem quando precisam realmente de algo, e não por quererem minha presença.
— Então está perdendo seu tempo. — Fui até a cozinha, me sentindo obrigado a fazer café para servi-la. — Ele não me ligou mais, depois daquele dia. — Disse um pouco mais alto, enquanto a via discar alguns números em seu telefone.
— Eu tentei ligar para aquele número que ele ligou pra você. — Ela suspirou. — Mas diz que não existe.
— Não acha melhor chamar a polícia?
A fumaça, juntamente com o cheiro do café, se espalhou pela sala, enquanto eu despejava o líquido quente em uma xícara.
— Eu não posso chamar a polícia, eles vão prender o Hoseok! — Deixei a xícara na mesa de centro, para que ela pudesse pegar.
— E o que pretende fazer?
— Preciso achá-lo eu mesma.
— As pessoas sensatas chamariam a polícia.
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Strawberry
Romance[CONCLUÍDA] Todos sabiam o inferno que era conviver com uma personalidade peculiar como a de Jungkook. Se conviver já era uma tarefa tão árdua, imagine só se apaixonar? TAEKOOK | LEMON ADAPTAÇÃO AUTORIZADA POR @STRAWTEARS CAPA POR @TAEMONET