Curioso.

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Jungkook estava me acompanhando de boa vontade, e eu particularmente nem sabia que tipo de reação ter sobre isso.

Eu poderia ficar mais nervoso estando com ele ao meu lado enquanto andávamos. Embora, ele estivesse olhando para o lado oposto ao meu, que parecia bem mais interessante do que conversar comigo — digo isso, na opinião dele, não na minha. — Jungkook era tão bonito que ficar olhando para ele chegava a ser vergonhoso.

Estar ao lado dele significava alguma coisa, eu não conseguia controlar meu próprio coração, e isso me chateava porque Bo-gum era mais que legal, e beijava bem.

O que eu poderia fazer para limpar minha mente de Jungkook?

Eu provavelmente ainda tinha que pensar em um jeito de arrumar meus sentimentos. Eu sabia o quanto eles estavam bagunçados, mas quando eu já estava quase os organizando, Jungkook aparecia justamente para bagunçá-los de novo como um frágil castelo de cartas.

Maldito.

Seria tão mais fácil gostar de Yoongi, que era o melhor amigo que alguém poderia querer, ou de Bo-gum que era um garoto normal com reações normais. Jungkook era imprevisível. Imprevisível demais, e era muito difícil saber o que ele estava pensando, ele era a pessoa mais difícil de se  ler que eu conhecia e que provavelmente iria conhecer. Fui mais do que idiota de me apaixonar por ele, as pessoas diziam sempre que o tempo ou outro amor eram o melhor remédio para curar um amor não correspondido, entretanto eu tinha aquela sensação que no caso de Jungkook, eu irei precisar de uma coisa mais forte.

— Ei, você não deveria adiantar o passo? — Falou me olhando por cima do ombro. — Sua madrasta está com dor, idiota.

Definitivamente, algo mais forte e com efeito rápido.

Adiantei para ficar ao lado dele, já que agora este tinha saído em minha frente com passos rápidos. Me perguntei se Su Mi não deveria ter ao menos pego a ambulância ainda. Com papai há algumas horas fora da cidade, seria difícil lidar com a responsabilidade de hospital e toda a coisa. Fiquei um pouco triste pelo bebê nascer justo quando meu pai estva um pouco longe, afinal de contas, ele queria estar perto da Su Mi quando tudo acontecesse.

Deveria ser maravilhoso, ter um filho com a pessoa que você ama, melhor… ela te amar de volta deveria ser mágico. Claro que eu esperava por brigas e irritações, mas o carinho e afeto que receberia depois de tudo, era isso que eu queria sentir.

Subimos para o andar de meu apartamento, apressados para ver o que tinha acontecido. Toquei a campainha uma vez, Jungkook não saiu do meu lado me surpreendendo ainda mais, toquei novamente a campainha, mas de nada adiantou.

Fiquei preocupado.

— Será que aconteceu alguma coisa? — Me perguntei em voz alta, mas Jungkook respondeu.

— Talvez ela já tenha achado alguém que a socorresse. — Disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Eu disse para você apressar o passo.

Jungkook era uma dor de cabeça à mais.

Eu estava sem as chaves de casa ainda por cima, o que dificultava duas vezes mais.

Tentei pensar em algo.

— Posso usar seu celular? — Perguntei a Jungkook, que me encarou por alguns instantes, antes de revirar os olhos e colocar a mão no bolso traseiro, tirando o celular de lá.

Disquei o número de Yoongi, errando algumas vezes por causa do nervosismo, quando acertei, coloquei o celular de Jungkook no ouvido, esperando chamar.

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