Amor azul.

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Olha quem eu voltou?
Naquele mesmo esquema, votem e curtam bastante!
Eu não ia postar hoje, mas a FIC saltou de 207° pra 8° lugar na tag #vkook. Tô muito feliz!
❤❤❤❤❤❤


Vê-lo ir embora é sempre doloroso, mas saber de seus sentimentos de ódio por mim é pior ainda. Por quê ele demonstra tanto se importar, às vezes... quando me diz outra coisa? Ele é tão confuso, eu não deveria, mas quero entendê-lo. Ah, sinceramente, eu não consigo o odiar, mesmo que ele me odeie.

É tão estranho, isso veio como uma bomba, explodindo tudo de uma vez. Agora eu entendo por quê eu não podia ler as folhas daquele caderno. Me sinto horrível. Ele me fez sentir coisas tão ruins nunca sentidas, tomando o lugar daqueles pensamentos de momentos bons.

Eu não sei o quê tem acontecido conosco ultimamente, só sei que venho tentando tê-lo perto de mim, e parece que ele cede a isso.

Ele me quer longe ou perto?

Novamente eu estava jogado em minha cama, num final de semana pós ano novo, esperando que aquela profunda tristeza fosse embora. Eu estava odiando o ano letivo asiático, eu esperava ansioso pelas férias, e agora vejo que terei que estudar mais do que antes.

Su Mi não sabia o quê fazer para me animar, e ela havia tentado de tudo, assim como papai, mas eu estava andando mais triste ultimamente. Não sentia vontade de jantar junto com eles, eu gostava de ficar no meu quarto sozinho, pensando. Mas mesmo assim, ela ainda me levava o jantar na cama. Papai tem estado mais em casa, enchendo HaNi de roupinhas e tentando me mimar para ver se conseguia me animar, nem que fosse um pouquinho.

Estava entediado na verdade. Bufei, fechando meus olhos e imaginando cenas bonitas em minha mente... a maioria envolvia Jungkook, mesmo que fosse sem querer. Não tinha como fugir disso, ele será sempre presente nos meus pensamentos. Sempre no meu coração. Ah, que agonia. Como posso esquecer uma pessoa de uma hora para outra? Acho que nem a internet pode ajudar nessa situação, nem tudo tem resposta.

A porta se abriu, logo fez um pequeno barulho quando foi fechada. Meus olhos ainda estavam fechados, esperando que quem quer que fosse, desse meia volta e saísse. Não estou sendo rude, apenas quero minha privacidade de volta.

— Como vai? — Su Mi disse com sua voz calma.

Eu me sentei na cama, vendo que ela tinha se sentado também, na ponta.

— Um pouco melhor, acho.

— Quer alguma coisa? Está matando sua mãe de preocupação. — Ela segurou minha mão, e eu dei um meio sorriso.

Eu conseguia sentir sinceridade em suas palavras, eu realmente a sinto como mãe, quando ela dizia essas coisas, me fazia sentir melhor, até chorar.

— Está tudo bem agora.

Talvez eu não devesse mais preocupá-la.

— Que bom. — Ela sorriu. — Será que eu poderia dizer algo?

— Claro. — Assenti.

— Espere um segundo.

Ela saiu, deixando a porta entreaberta. Fiquei pensando no que ela teria para me dizer, e isso me deixou um tanto curioso. Alguns minutos depois, ela voltou, fechando a porta com seu pé, pois na mão segurava uma caixa de tamanho médio.

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