E chegamos ao último capítulo que eu postei no Spirit, daqui pra frente só capítulos inéditos.
Votem e comentem bastante.
Eu surto com esse capítulo, espero que vocês também. Boa leitura.**********************
Seu nome era Jungkook. Um lindo nome, dado por seu pai. Sua mãe havia o “abandonado”, se livrando da responsabilidade de criar um garoto, o qual não saberia que futuramente sofreria tanto, mas que um dia encontraria a felicidade que tanto procurava. Talvez não ainda, mas encontraria.
Mesmo com tantas desgraças tendo ocorrido em sua vida, não deixo de pensar que se as coisas não fossem desse jeito, nada disso aconteceria. Digo, eu não conheceria esse Jungkook rude, não saberia que temos tantas coisas em comum, mas somos tão diferentes ao mesmo tempo... talvez até nem mesmo me apaixonaria verdadeiramente por ele.
Assim como estou agora.
Sei que não ser correspondido por alguém que se ama mais do que tudo é ruim, mas vou te dizer uma coisa: talvez não seja tão ruim assim. Claro, sei que com isso ele não é meu e tem a liberdade de sentir a mesma sensação que sinto por outra pessoa, fazendo o meu coração se despedaçar pedacinho por pedacinho. Também sei que ele pode nunca me enxergar como “mais que um amigo”, ou como um garoto adorável perdidamente apaixonado. Mas tem uma boa coisa entre isso: eu posso ajudá-lo.
Sim, eu posso não ser correspondido e não receber seu amor nunca, mas eu posso vê-lo se levantar, erguer a cabeça e enfrentar seus problemas graças à um simples conselho dado. Sei que posso ser o primeiro que ele vá precisar, vá contar seus segredos e compartilhar problemas.
Eu sou como um porto seguro, uma ponte a qual o leva para o caminho que ele precisa seguir. E eu me sinto importante exercendo esse papel. Pelo menos eu tenho um papel na vida dele, isso já é um grande passo.
O natal havia sido um pouco arruinado por minha parte e de Jungkook, que no dia seguinte, apareceu em meu apartamento pedindo desculpas a Su Mi e até mesmo Yoongi, que apenas assentiu, sem dar a mínima.
Já se passaram três dias. Naquela mesma noite de desastre natalino, Jungkook estava no momento mais frágil de sua vida, o qual nunca pensei que seria eu o privilegiado da noite a ser o único que o viu assim.
Ele havia chorado por 1 hora seguida, sem interrupções. Seu corpo estava mole, eu tinha me sentado ali mesmo no chão, encostando-me na porta, enquanto ele tinha a cabeça em meu colo e seus braços rodeavam minha cintura, agarrando-se a ela e afundando a cabeça em meu casaco, para que não visse seu estado.
Naquela noite ele havia dormido em meu colo, horas depois de ter chorado.
Sua boca estava rosada, tão bonita.
Seu rosto estava vermelho, seus olhos com pequenas bolsas embaixo, sua boca maltratada por mordê-la tanto. Seus cabelos eram tão lisos, minhas mãos se enterraram no meio dos fios e ele não se manifestou, então eu tinha uma permissão para continuar. Ele estava quase dormindo, era um momento de sentimentos a flor da pele para ele, e tudo o afetava no momento. Eu não queria vê-lo dormir tão mal, nem poderia ir embora agora, ele precisava de mim tanto quanto eu precisava dele.
Eu me levantei calmamente, enquanto tentava servir de apoio para que Jungkook pudesse andar até o sofá. Seu braço envolta do meu pescoço me fazia ter leves arrepios, era engraçado o efeito que ele me causava, e um pouco decepcionante por saber que ele me tem em suas mãos tão facilmente.
Eu gosto de seus toques, eu queria mais de seus toques.
Eu fiquei esperando ele dormir novamente, enquanto ele ainda ajeitava suas longas pernas naquele sofá tão pequeno (principalmente para nós dois). Ele estava quente, eu tinha começado a ficar com medo dele ficar doente novamente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Strawberry
Romance[CONCLUÍDA] Todos sabiam o inferno que era conviver com uma personalidade peculiar como a de Jungkook. Se conviver já era uma tarefa tão árdua, imagine só se apaixonar? TAEKOOK | LEMON ADAPTAÇÃO AUTORIZADA POR @STRAWTEARS CAPA POR @TAEMONET